Jornal Estado de Minas

conta-gotas

Prevenção do câncer de mama




O aleitamento materno proporciona muitos benefícios para a saúde do bebê, porém, muitos não sabem que o ato contribui para a redução das chances de desenvolvimento do câncer de mama. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), estudo realizado por médicos da Universidade de Curtin, na Austrália, revelou queda de 4,3% nas chances de a mulher ter a doença em 12 meses de amamentação, e diminuição do risco de doença mais agressiva. O aleitamento é benéfico na prevenção do carcinoma, uma vez que substitui o tecido glandular por gorduras, gerando proteção contra tipos mais agressivos do tumor.






 
 

Aliados no controle da ansiedade

(foto: Pixabay)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros foram diagnosticados com ansiedade em 2020, tornando a população do país a que mais sofre com o mal ao redor do mundo. Pensando nisso, Bettina Del Pino, nutricionista da Dietbox, listou nutrientes que diminuem a ansiedade.

Probióticos: podem ser encontrados em iogurtes, leite fermentado, queijos e kombucha. Eles favorecem a saúde intestinal, melhorando a absorção de nutrientes.

Triptofano: este é um aminoácido essencial e, por não ser produzido pelo organismo, precisa ser obtido pelos alimentos. Exemplos são ovos, leite e derivados, peixes, oleaginosas, cereais integrais, banana e cacau.

Magnésio: o magnésio participa no processo que converte o triptofano em serotonina, e pode ser encontrado em alimentos como carnes, peixes, vegetais verdes escuros, leite, cacau, cereais e oleaginosas.

Ômega 3: é uma gordura benéfica para o organismo e tem capacidade de atenuar as respostas inflamatórias, por meio da redução da produção de citocinas. O Ômega 3 está presente em peixes, como sardinha, atum e salmão, e na linhaça e na chia.





Vitamina C: essa vitamina é antioxidante e combate o estresse oxidativo. Mais popular na laranja, a vitamina C está presente em frutas como tangerina, goiaba, acerola e limão, e algumas hortaliças como brócolis e pimentão.

Atenção! Apesar de amenizar os sintomas da ansiedade, a alimentação não 
deve substituir o acompanhamento psicológico, e sim complementá-lo







Chocolate e beleza?

(foto: Pixabay)

O chocolate também pode ser usado nos cuidados com a beleza. Não à toa, a dermatologista Vanessa Perusso conta como o ativo ajuda na rotina de cuidados com a pele e cabelos. “A principal matéria-prima do chocolate é o cacau. Nele, há propriedades antioxidantes que protegem a pele da ação dos radicais livres e colaboram com o retardo do envelhecimento”, explica. Outras vitaminas, minerais e ácidos graxos presentes no cacau têm ativos hidratantes e revitalizantes que melhoram a hidratação da derme, combatem o ressecamento e garantem a cútis iluminada e macia. Os fios também são beneficiados. “Quando usado em produtos capilares, eles são capazes de minimizar a desidratação, opacidade, quebra e falta de maciez”, diz. Produtos à base de chocolate podem ser incluídos na nutrição do cronograma capilar, já que, por ser rico em vitaminas A, B2, B2, potássio, fósforo e magnésio, ajudam a encorpar a fibra capilar e a saúde do couro cabeludo, fazendo os fios crescerem mais fortes e menos finos. Vale massagear o couro cabeludo com movimentos circulares durante a aplicação de produtos com chocolate.







Acne e alimentação: qual a relação?

(foto: Pixabay)

De tudo o que se fala sobre acne, a relação entre o processo inflamatório e a alimentação é muito discutida. “As aberrações mediadas pela dieta, na quantidade e composição do sebo, promovem o supercrescimento de bactérias no folículo piloso que estimulam a proliferação das células locais, formação de cravos e inflamação. Todos os alimentos que aumentam a insulina sanguínea e estimulam o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 ativam um complexo de proteínas que induz processos anabólicos”, diz Lilian Odo, dermatologista nas Clínicas ODO. Evidências científicas apontam que as principais classes de alimentos que promovem a acne são: carboidratos de alto índice glicêmico ou com altas taxas de açúcar, leite e derivados e gorduras saturadas, incluindo gorduras trans ou deficientes em ácidos graxos poli-insaturados. Os pacientes devem equilibrar a ingestão de calorias e restringir os carboidratos refinados, leite, suplementos de proteínas lácteas, gorduras saturadas e gorduras trans. Essas escolhas podem melhorar os resultados terapêuticos e reduzir o risco de recaída.










Queratinização ou cauterização?

(foto: Pixabay)

Manter os fios saudáveis, com brilho e força pede atenção e cuidados. Diversos tratamentos foram desenvolvidos para proporcionar vitalidade e beleza às madeixas. Entre eles, existem duas técnicas: a queratinização e a cauterização. “Os dois métodos promovem um choque de queratina que reconstrói a fibra capilar, deixando o cabelo macio, sedoso e disciplinado. Cada um deles tem a função de fortalecer os fios da raiz às pontas”, diz Renata Lima, coordenadora de educação da Aneethun. Mas, qual a diferença? A queratinização é um tratamento à base de queratina, principal proteína na estrutura do cabelo, agindo na fibra capilar e recuperando nutrientes essenciais para reestruturar e fortificar os fios. Já a cauterização, também à base de queratina, é associada a fonte de calor de forma mais profunda, incorporando os ativos à fibra capilar. Atenção! Após aplicação da queratina por meio dos tratamentos de cauterização ou queratinização, é necessário manter cuidados básicos diariamente.


audima