Enquanto a vacinação avança, indicadores da COVID-19 dão uma arrefecida e Belo Horizonte até permite a volta de bares no início da madrugada, uma nova preocupação surge na pandemia: a variante Delta. Afinal, o que é preciso saber sobre essa nova ameaça cujos casos aumentaram 70%, em quatro dias, em Minas Gerais?
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Mesmo tendo sido avaliada como menos letal, essa cepa é muito mais transmissível, o que poderia aumentar o numero de casos e, consequentemente, de hospitalizações em todo o território nacional.
Como transmite? Quais sintomas?
O modo de transmissão é igual ao das outras variantes, ocorrendo principalmente por meio de secreções respiratórias. Mas, por carregar uma quantidade de vírus maior, seu contágio é bem mais frequente. Enquanto os meios de transmissão são basicamente os mesmos, os sintomas dessa variante podem ser um pouco diferentes dos já conhecidos pela população.
Além dos sintomas gripais, de via aérea superior, e das dores de cabeça, deve-se ficar atento a presença de coriza, algo que não era comumente visto nas outras variantes.
E as vacinas?
O médico Guilherme Furtado destaca que as vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil, aparentemente, possuem uma boa ação contra a Delta. O profissional da saúde ressalta que é fundamental que toda a população se vacine, independentemente do imunizante disponível, e complete o ciclo vacinal com as duas doses.
O que fazer se for contaminado?
Caso contraia essa nova variação, fique em casa no período inicial da doença. Se houver alguma piora dos sintomas - por exemplo, aumento de febre ou falta de ar -, procure orientação médica para avaliação do quadro clínico e orientação mais segura.
O tempo de isolamento permanece o mesmo: 14 dias para evitar transmitir o vírus nesse período. A recuperação também é semelhante à das outras variantes e também depende do estado clínico da pessoa acometida.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Ricci