O sangramento mensal – conhecido como menstruação – que se inicia desde o começo da adolescência e dura até o fim da fase adulta, quando a mulher entra na menopausa, traz consigo alguns desconfortos, mas que não podem e nem devem atrapalhar a vida das mulheres.
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Presença de sangue nas fezes ou na urina, dor ao evacuar e urinar, incômodo durante a relação sexual e o baixo nível de testosterona, são outros sintomas aos quais a mulher deve se atentar, a fim de diagnosticar a doença o mais rápido possível e evitar consequências irreversíveis, como a infertilidade.
Uma das causas principais para esse distúrbio é a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina – na bexiga, no estômago e até no pulmão – que “por responder aos mesmos estímulos hormonais que o endométrio tópico, ele se prolifera estimulado pelo estrogênio no início do ciclo e sangra ao ser impulsionado pela progesterona na segunda fase. Esse sangramento irrita a membrana que reveste a cavidade abdominal e pélvica, causando inflamação, dor e formação de aderências pélvicas.”, explica Alexandre.
Os avanços da medicina e da tecnologia permitiram tratar a endometriose com procedimentos minimamente invasivos e com equipes multidisciplinares dando mais segurança e conforto à mulher. Apresentando ou não os sintomas, faça anualmente um acompanhamento ginecológico, a endometriose pode ser assintomática em algumas mulheres.
*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram