A farmacêutica MSD recebeu aprovação da agência de saúde americana, FDA, para usar pembrolizumabe no tratamento inicial para o câncer de mama triplo negativo.
Leia Mais
'Pensei que fosse muito jovem para ter câncer de mama'Medicamentos para fertilidade não aumentam o risco de câncer de mama Prevenção do câncer de mamaAvanços no combate ao câncer de mama: medicamento é nova esperançaÉ possível excluir o ovo da dieta? Confira dicasOutubro Rosa: doação de itens de beleza pretende valorizar a autoestimaOutubro Rosa: pandemia afetou diagnósticos precoces do câncer de mamaCâncer de mama: médicos mineiros estudam exame barato, preciso e eficiente Devemos mudar o conceito de 'perda da virgindade'?Osteomalácia oncogênica, doença rara exige atenção aos sinais
A aprovação do registro do pembrolizumabe, representa uma nova esperança para mulheres com a doença, associado à quimioterapia padrão.
O pembrolizumabe%u202Fé um anticorpo monoclonal humanizado que aumenta a capacidade do sistema imunológico de combater as células tumorais.%u202FPara se proliferar, o câncer frequentemente utiliza mecanismos de evasão do sistema imune inativando os linfócitos-T, células responsáveis por matar as célular tumorais. Por meio do bloqueio da interação entre PD-1 e seus ligantes, PD-L1 e PD-L2, o pembrolizumabe impede a inativação dos linfócitos-T, potencializando a reposta imune anti-tumoral.
Na ocasião, o estudo que já havia comprovado o aumento da taxa de resposta patológica completa mostrou que a adição do pembrolizumabe à quimioterapia padrão foi capaz de aumentar a sobrevida livre de eventos, reduzindo em 37% o risco de ocorrência de eventos da doença, como por exemplo, ocorrência de metástases ou novos tumores primários.
"Esperamos que, muito em breve, nossas pacientes no Brasil também se beneficiem desta importante arma no tratamento do câncer de mama", comentou a médica Maria Aparecida Rego, diretora médica para Oncologia da MSD Brasil .
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria