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Estado de Minas conta-gotas

Fatos e fakes sobre o câncer de mama


07/11/2021 04:00 - atualizado 07/11/2021 12:19

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(foto: Pixabay)
Difícil encontrar mulheres adultas que não tenham o câncer de mama como um de seus maiores fantasmas. As estatísticas contribuem: em 2020, 2,3 milhões de novos casos foram diagnosticados em todo o mundo – o equivalente a cerca de 25% dos casos de cânceres em mulheres.

Porém, é importante lembrar que o diagnóstico precoce pode trazer novas opções e transformar a jornada dessa paciente. Além disso, entender as particularidades da doença o quanto antes também faz diferença.

Gilberto Amorim, oncologista da Oncologia D’Or e da Clínica São Vicente da Gávea, aborda a prevenção, a medicina de precisão e esclarece alguns mitos e verdades que rodeiam esse tema tão importante. Confira:

» Câncer de mama é majoritariamente invasivo, ou seja, propenso à metástase
Fake – Quanto mais jovem for a paciente diagnosticada, mais leve é o câncer. Um dos poucos tipos de câncer de mama predominantes em mulheres abaixo dos 50 anos, o CMTN (câncer de mama triplo negativo) é agressivo e tende a crescer e se espalhar rapidamente.
»  Quando diagnosticada metástase, não há mais o que fazer
Fake – Apesar de ser uma palavra assustadora, a metástase não é sinônimo de falta de esperanças. Mesmo com câncer metastático, é possível encontrar um tratamento adequado para cada paciente e cada tipo de tumor.
»  Autoexame e exames de rotina são importantes para detecção precoce de todos os tipos de câncer de mama
Fato parcial – Apesar de importante para que a mulher conheça melhor seu corpo, não garante um diagnóstico precoce
 

Importância da lavagem nasal para evitar doenças

 
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(foto: Health Cleveland Clinic/Reproducao da internet )
 
O nariz funciona como um filtro, bloqueando a entrada de parte de micro-organismos e de partículas prejudiciais ao corpo, como as de poluição, que estão no ar.

Por isso, fazer uma higiene completa dessa estrutura com métodos que possibilitam a liberação de grandes volumes de líquido é muito relevante para ajudar a manter a saúde do organismo e melhorar a qualidade de vida, já que a dificuldade para respirar é muito incômoda.

E isso é ainda mais válido quando se fala de crianças, já que nem todas sabem assoar o nariz adequadamente. Com o intuito de conscientizar sobre a necessidade da lavagem nasal, o otorrinopediatra Ricardo Godinho explica alguns fatos sobre a lavagem nasal de alto volume que vem ganhando espaço no Brasil, confira:

1 – Ela também tem ação preventiva, pois retira de dentro do nariz da criança vírus e bactérias que podem ser transmitidos para outras pessoas e provocar problemas.
2 – É indicado lavar o nariz dos pequenos diariamente, especialmente depois que eles voltam da escola, onde têm contato com muitas outras crianças.
3 – No caso das que sofrem com alguma doença respiratória ou estão em uma crise, como rinite ou mesmo um resfriado, é interessante repetir o processo entre duas e três vezes ao longo do dia, aliviando os sintomas e diminuindo a necessidade de remédios.
4 – A quantidade de líquido indicada varia, dependendo da idade da criança. O ideal é utilizar produtos vendidos especificamente para esse fim, em vez de usar água ou soluções caseiras.
5 – Durante o processo, é indicado que o rosto fique inclinado levemente para o lado e a boca aberta. O líquido deve entrar por uma narina e sair pela outra.
 

Manual de orientação jurídica para pacientes oncológicos

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(foto: Health Cleveland Clinic/Reproducao da internet )

Fundado por Flavia Flores em 2015, o Instituto Quimioterapia e Beleza (IQeB) tem um papel fundamental no acolhimento de milhares de mulheres em tratamento para o câncer.

Desde o auxílio na recuperação da autoestima à divulgação de informações essenciais, o Instituto oferece uma rede de apoio que incentiva pacientes a alcançarem seus objetivos e passar pelo tratamento de forma mais leve, como o “Manual de orientação dos direitos do paciente”.

O manual tem como principal objetivo esclarecer as dúvidas mais frequentes relacionadas aos direitos dos pacientes oncológicos, trazendo informações essenciais para situações recorrentes.

A importância de um material como esse também se dá pelo comum desconhecimento das leis que defendem o paciente oncológico, que pode passar por situações desagradáveis, principalmente no mercado de trabalho.

Como manter a saúde das pernas durante o trabalho

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(foto: Pexels )

Desde o início da pandemia de COVID-19, os cuidados com a saúde têm sido um ponto de atenção no mundo todo. Muitas empresas optaram pelo sistema de trabalho remoto, ou ao menos adotaram o modelo híbrido.

Em casa, a pessoa está propícia a passar mais tempo parada, principalmente quem trabalha no computador. Por isso, é importante se atentar para a saúde das pernas. Ficar muito tempo parado na mesma posição, seja em pé ou sentado, pode prejudicar a circulação venosa nas pernas, devido à falta de mobilidade muscular. Dessa forma, é fundamental ativar a circulação sanguínea para prevenir pernas cansadas e doenças venosas, como trombose e varizes.

O médico Sergio Belczack, diretor do Grupo Belczak de Empresas de Saúde e Ensino, comandou um estudo e separou quatro dicas de como manter a saúde das pernas no home office:

  • Movimente-se: mesmo sentado, é muito importante se exercitar para evitar a sensação de cansaço nas pernas. Movimentar os tornozelos pode aliviar o desconforto.
  • Use meias de compressão graduada: a compressão graduada promove conforto, bem-estar e auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático de volta ao coração.
  • Adote hábitos saudáveis: alem de evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, mantenha uma alimentação balanceada e beba água com frequência, para manter o organismo mais saudável.
  • Levante e caminhe um pouco: a natureza do nosso corpo é estar em movimento. Portanto, é essencial se levantar sempre que possível e caminhar. O movimento ajudará a manter a circulação ativa.
 

Uso do suplemento de melatonina

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(foto: Divulgação)

A Anvisa liberou em 14 de outubro a venda de melatonina como suplemento alimentar. A partir dessa decisão, não é mais necessário ter prescrição médica para adquirir o fármaco. Conhecida como "hormônio do sono", a substância, produzida no cérebro, tem a função de promover o relaxamento e auxiliar na modulação do ciclo sono-vigília.

Entretanto, o consumo inadequado dessa versão pode levar ao excesso e causar efeitos colaterais inconvenientes, como sonolência excessiva, cefaleia, náusea, tontura, irritabilidade e desconforto abdominal”, explica Gustavo Potti, neurologista especialista em doenças cerebrovasculares.

Mas, assim como o excesso, a produção deficiente de melatonina também é prejudicial, levando a problemas do sono. O especialista explica que algumas pessoas podem, naturalmente, produzir menores quantidades de melatonina. Nesses casos, é necessária a suplementação com a versão sintética, estritamente acompanhada por um profissional.
 
 


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