Mesmo que estar exausto seja um efeito colateral inevitável da vida moderna, o impacto na pele pode ser sentido de tal forma que fica difícil esconder as alterações. “Olheiras, inchaço, pele sem viço e desidratada são as características mais comuns desses pacientes”, afirma Roberta Padovan, médica pós-graduada em dermatologia e medicina estética. Mas existem algumas dicas para espantar a cara de cansada:
» Invista na vitamina C: poderoso, o ingrediente deve ser usado de maneira tópica e oral. Internamente, trabalha para apoiar o sistema imunológico, aumentar a absorção de ferro e reduzir os sinais de cansaço. Com ação tópica clareadora e antioxidante, a vitamina C diminui enzimas que degradam o colágeno.
» Lave o rosto com água fria: assim que acordar, lave o rosto com água fria e com um sabonete específico para seu tipo de pele.
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Cabelo branco está na moda, mas precisa de alguns cuidadosA pele reage às emoções, ao medo e à angústia diante da COVID-19Cosméticos miram renovação celular e pele iluminada» Lembre-se do seu cosmético para a área dos olhos: a pele mais fininha do nosso corpo merece o cuidado diário com produtos que tenham efeito contra rugas, desidratação, flacidez e olheiras, além das bolsas por inchaço e acúmulo de linfa.
» Beba mais água e consuma menos sódio: estar em casa o dia todo não pode ser desculpa para ingerir menos que dois litros de água por dia, pois isso é essencial para desinchar o corpo todo. Afinal, o inchaço entrega o cansaço.
» Fique de olho na posição de dormir: além das rugas do sono, deitar-se de bruços é a opção que mais favorece o inchaço matinal do rosto.
» Atividade física e dieta: mesmo dentro de casa, você precisa arrumar um horário para sua atividade física durante o dia – e de preferência de manhã, pois esse estímulo ajudará na oxigenação dos tecidos.
Envelhecimento da voz
Com o passar dos anos, os músculos da laringe – local onde a voz é produzida – sofrem flacidez na musculatura, rigidez das cartilagens e redução da lubrificação na região, tornando a voz trêmula, rouca e com pouca projeção. Somado a isso, há alterações estruturais nas pregas vocais, como atrofia das glândulas salivares, provocando dificuldade na articulação por diminuição de saliva. “Com o tempo, a voz perde força, velocidade, estabilidade e precisão articulatória, fazendo com que a qualidade vocal seja prejudicada. Essa condição se chama presbifonia, que indica o envelhecimento natural da voz”, afirma a fonoaudióloga Cristiane Romano. Segundo estudos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a presbifonia começa a partir dos 50 anos, podendo ser mais acentuada de acordo com o estilo de vida e histórico de cada paciente. Em mulheres, o envelhecimento da voz costuma ocorrer a partir da menopausa. Existem medidas que podem minimizar os impactos do envelhecimento da voz:
* Beba água com bastante frequência
* Mantenha sempre uma postura corporal adequada
* Evite falar muito alto e gritar
* Evite exposição excessiva ao ar-condicionado
* Não fume
* Evite pigarrear
* Evite bebidas alcoólicas
* Adote hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares
* Pratique o aquecimento. Alguns exercícios técnicos funcionam como uma ginástica vocal e auxiliam na manutenção e vibração da voz, como falar as vogais “aaaaaa”, “iiiiiiii” e “uuuuuuu”, e as consoantes “rrrrrrrr” e “zzzzzz”.
Como está a saúde renal do seu filho?
Doença renal é coisa de adulto, certo? Errado. A prevenção e o diagnóstico devem se iniciar nos primeiros anos de vida com o acompanhamento médico. Caso haja histórico de doenças renais familiares ou anormalidades detectadas na gestação, a avaliação deve ser rigorosa e em intervalos menores. “Assim como nos adultos, as doenças renais são muito sutis e apresentam poucos sintomas específicos da doença nas crianças”, sugere o nefrologista Luís Gustavo Trindade. Certas doenças renais apresentam em média risco de 25% de transmissão genética. A doença renal crônica muitas vezes só é diagnosticada quando está em estágio adiantado, isso porque não há presença de sintomas anteriormente. O tratamento pode ser conservador, com o uso de medica-
mentos, ou a hemodiálise ou diálise peritoneal até chegar ao transplante. “A diálise peritoneal é o tratamento mais indicado, pois ele consiste em trocas de bolsas, e elas podem ocorrer em casa e a criança consegue manter a sua rotina escolar e familiar de maneira mais apropriada”, finaliza o médico.
Mitos e verdades sobre a dor em pacientes com lúpus
A dor pode ser frequente na vida de pacientes com doenças crônicas, como no lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença autoimune que causa inflamação e dano a vários órgãos. No LES, inúmeros pacientes relatam vários tipos de dores, desde dores de cabeça constantes a dores pelo corpo e nas articulações. Segundo a médica reumatologista Simone Appenzeller, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, há vários mitos e verdades sobre a incidência de dores em pacientes com lúpus. Confira:
» Pacientes com lúpus têm dor de cabeça
Verdade: quem tem lúpus pode sofrer com dores de cabeça. Ela pode persistir ao longo do curso do LES e afetar a qualidade de vida.
» A dor em pacientes com
lúpus pode se tornar crônica
Verdade: para a reumatologista, há estudos que apontam que até 95% dos indivíduos com lúpus relatam dor nas articulações e dores musculares ao longo do curso da doença. Existem dores agudas e dores crônicas. A primeira, a dor aguda, dura um tempo relativamente curto e é mais intensa. A dor que persiste por mais de três meses é considerada dor crônica.
» Lúpus tem cura
Mito: até o momento, o lúpus não tem causa ou cura conhecida. De acordo com a especialista, o diagnóstico e o tratamento precoces são a chave para um melhor resultado na saúde e geralmente podem diminuir a progressão e a gravidade da doença.
» Todas as dores dos pacientes com
lúpus são causadas pela doença
Mito: para a especialista, a dor nem sempre está relacionada com a inflamação causada por LES. Algumas dores podem estar relacionadas com outros problemas de saúde, que precisam ser investigados.
Biocor Instituto é condecorado
O Biocor Instituto foi condecorado com a Medalha Coronel Manoel Soares do Couto. A honraria é concedida pelo Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM) a militares, civis e instituições que contribuíram e se destacaram na assistência à saúde com qualidade, responsabilidade, seriedade e ética. Este reconhecimento reflete a dedicação diária de cada profissional que compõe a família Biocor no acolhimento e no cuidado aos pacientes. Na solenidade, também foram comemorados os 110 anos do IPSM – que atua em prol da qualidade de vida da família militar mineira –, e o Dia do Pensionista.