As variantes da COVID-19 - como a Ômicron, extremamente transmissível - e as festas e viagens de final de ano propagaram os casos de infecção pelo novo coronavírus. Com isso, o pesadelo do isolamento e o medo de contaminação voltaram. Mas você sabia que nem todas as máscaras são eficazes na prevenção de contaminação e propagação do vírus, principalmente se tratando da variante Ômicron?
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Além disso, o ideal são as máscaras que possuem elásticos - ou tira - na cabeça e ficam bem fixas vedando a boca e o nariz. Caso o ar esteja vazando, é sinal que a máscara está "frouxa" e precisa ser ajustada. Lembrando que não se deve nunca tocar na parte do nariz ou boca e retirar sempre a máscara pelo elástico.
O médico sanitarista Rodolpho Telarolli explica que máscaras de pano ou tecido não são recomendadas por causa dos furinhos presentes no tecido e pela própria confecção caseira. "Elas são menos eficazes devido aos furos que apresentam pela própria elaboração das máscaras, que são feitas em máquina de costura. Tem muitos furinhos e os tecidos às vezes não são dos melhores", frisa.
Telarolli ressalta que, principalmente para os trabalhadores que têm contato direto com o público, a PFF2 e N95 são, sem sombra de dúvidas, as máscaras mais indicadas.
Uma máscara sai em média entre R$ 2 e R$ 5. Segundo especialistas, elas podem ser reutilizadas após "descanso" entre três a sete dias longe do sol. Após desgaste, como deformação do modelo ou rasgos, elas devem ser descartadas. Podem ser encontradas facilmente em lojas de material de construção, em lojas e sites de equipamento de proteção individual (EPI) ou farmácias.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz