No verão, as viagens de férias, banhos de mar e piscina acarretam uma maior exposição solar. Entretanto, é preciso ficar atento aos danos que os raios ultravioleta provocam na pele. Entre as consequências da alta exposição ao sol estão algumas características indesejáveis, como descamação, irritação, vermelhidão e manchas. Isso ocorre devido à ação desses raios ultravioleta, que podem provocar queimaduras, alergias e, em casos mais graves, quando há uma prolongada e frequente exposição ao sol, o desenvolvimento de doenças como o câncer de pele. A Cetaphil, marca de cosméticos, explica que durante o verão é preciso ter uma atenção maior com a limpeza e hidratação da pele e recomenda o uso de sabonetes em barra de limpeza profunda, composto por ingredientes antioxidantes, que auxiliam na remoção de resíduos de poluição e ainda evitam o envelhecimento precoce. Para pele seca, sensibilizada e descamativa, a hidratação com loções é fundamental, além, claro, da importantíssima fotoproteção para proteger o corpo contra os raios UVA e UVB.
Crianças e óculos de sol: como escolher o modelo ideal
Com as temperaturas aumentando, é cada vez mais comum ver crianças de todas as idades usando óculos de sol. E com isso surge a dúvida em pais e responsáveis: criança pode usar óculos de sol? Especialistas garantem que não só podem, como devem, mas somente após uma visita ao oftalmologista e apenas modelos adquiridos em óticas. “O principal fator da escolha dos óculos de crianças são as lentes, que devem bloquear os raios UVA e UVB. Com modelos resistentes ao impacto, preferencialmente de policarbonato, e as armações também precisam ser seguras e bem ajustadas ao formato do rosto da criança”, explica o médico oftalmologista Vinícius Tadashi Okuyama. Para os pais e responsáveis que enfrentam algum tipo de dificuldade em inserir os óculos escuros entre as crianças e adolescentes que precisam usar, a dica é focar em uma abordagem positiva. “Demonstrar entusiasmo e deixar a criança participar do processo de escolha dos óculos são fundamentais”, finaliza o especialista.
Cuidados com a saúde bucal em tempos de COVID-19
Em tempos de pandemia, a higienização das mãos se tornou algo primordial para evitar o risco de contágio pelo novo coronavírus. No entanto, é preciso estar atento também à saúde bucal, que tem impactos em todo o corpo, já que a boca pode ser uma porta de entrada para bactérias e outros micro-organismos. A cirurgiã-dentista e coordenadora do curso de odontologia da Faculdade Pitágoras Carolina Lage explica que doenças bucais podem ser agravantes para a COVID-19. “Qualquer doença que acomete a boca gera riscos para todo o organismo porque essas doenças podem ter envolvimento de bactérias, fungos e até mesmo vírus. Por isso, manter a saúde bucal é imprescindível”, alerta a docente. Para manter a boca saudável, a professora destaca alguns pontos, como trocar a escova de dentes sempre que adoecer, independentemente de ser coronavírus ou outra doença, usar fio dental e visitar regularmente o cirurgião-dentista.
Ressecamento, inchaço e fungos nos pés
Quando o assunto é curtir o verão com saúde e segurança, automaticamente se pensa na proteção do rosto e corpo durante longos períodos de exposição ao sol. Mas, não são apenas essas regiões que merecem atenção. Os pés também devem ser igualmente cuidados. Segundo a dermatologista Tatiana Yumi, as altas temperaturas podem deixar os pés inchados e ressecados, além de ser uma condição ideal para a proliferação de fungos. Ainda de acordo com a médica, os pés podem ficar ressecados não só pela alta exposição solar, mas também por conta do sal do mar e até o cloro da água. Em casos de ressecamento extremo, a pele pode apresentar até rachaduras, principalmente por conta do aumento do uso de sandálias e rasteirinhas que têm o solado mais rígido. O inchaço, por sua vez, pode estar ligado à retenção de líquido ou até ao sobrepeso e sedentarismo. Tatiana alerta que, para evitar essa condição, “o ideal é ingerir bastante água e investir em uma dieta saudável, rica em alimentos diuréticos”.
Otite: casos de inflamações no ouvido podem aumentar
No período de férias e altas temperaturas, as praias e piscinas tornam-se pontos prediletos para momentos de lazer em família e amenizar o calor. Porém, é justamente nesses locais que uma parte do corpo fica especialmente vulnerável: o ouvido. A água facilita a remoção da cera que protege o canal auditivo, o que pode provocar irritações no canal externo e levar a um quadro de infecção ou inflamação, o que na medicina tem o nome de otite externa. Segundo Edson Ibrahim Mitre, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), além da dor, coceira, descamação e a sensação de ouvidos abafados ou diminuição da audição são indicadores mais comuns de quem sofre de otite externa. Mesmo que o incômodo seja leve, a avaliação de um médico otorrinolaringologista é necessária para diagnóstico do estágio desse problema. Caso os sintomas apareçam, o especialista recomenda algumas medidas emergenciais: “Para a dor, indicamos o uso de um analgésico simples e, se for notada a presença de secreção de qualquer natureza no ouvido, deve-se afastar completamente o contato com água e protegê-lo com algodão embebido em óleo ou vaselina para bloquear o canal auditivo durante o banho de chuveiro, até a avaliação médica, mas não se deve mantê-lo ocluído o tempo todo”.