A pílula da Pfizer contra a COVID, comercializada com o nome Paxlovid, "faz a diferença" ao limitar o número de hospitalizações e mortes, em meio a uma nova onda epidêmica nos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira (18) um alto funcionário da Casa Branca.
Seu uso, que começou devagar devido ao difícil acesso dos pacientes ao medicamento, foi quatro vezes maior no último mês, informou Ashish Jha, novo coordenador de resposta ao coronavírus da Casa Branca.
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O comprimido deve ser tomado por via oral durante 5 dias assim que aparecerem os sintomas.
"Nossas últimas estimativas somam 20.000 receitas de Paxlovid todos os dias", disse em coletiva de imprensa.
"Acredito que esta seja a razão principal pela qual, apesar do grande aumento nos contágios, não vemos um aumento considerável nas mortes. Vimos um aumento nas hospitalizações, mas não tanto quanto o esperado em um momento como este", acrescentou.
Os Estados Unidos registram atualmente cerca de 95.000 novos casos de COVID-19 diários, um número que pode estar subnotificado devido ao uso massivo de autotestes caseiros, cujos resultados não costumam ser comunicados às autoridades.
O antiviral funciona ao reduzir a capacidade de replicação do vírus, contendo a progressão da doença.
Algumas pessoas, no entanto, relataram que voltaram a se sentir indispostas após os cindo dias de tratamento e que testaram positivo novamente. Jha afirmou que estes casos são raros e que esses pacientes não foram hospitalizados.
Por enquanto, há planos de testes clínicos para analisar a necessidade de um tratamento mais prolongado, informou na mesma coletiva de imprensa, Anthony Fauci, assessor da Casa Branca.
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