O jornalista Diego Amorim, de 36 anos, lança em Belo Horizonte, no próximo domingo (22), seu mais novo livro: "Filho de pandemia - Os 110 dias do diário de um pai no momento mais desafiador para qualquer família". O lançamento vai ocorrer no estande da editora Autografia, na Bienal Mineira do Livro, no BH Shopping, das 12h às 16h. Também no dia 22 de maio, às 10h30, Diego Amorim estará no eixo “Conexão Livro” da Bienal, no auditório Diamantina.
Amorim, que atua como repórter na capital federal desde 2004, traz em seu livro, um diário escrito de pai para filho, relatos de cenas e sentimentos de uma família com o desafio extra de ter um recém nascido em casa em plena pandemia. Não é exagero dizer que se trata de um documento histórico sobre como as famílias encaram este momento tão desafiador para toda a humanidade.
O jornalista se desnuda e expõe na obra os sentimentos envolvidos e dificuldades sobre ser pai durante um período tão delicado, com drásticas mudanças, mas de muita esperança e expectativas. O diário une todos que sabem que a vida vale a pena ser vivida e que é preciso fazer das dificuldades oportunidades ou, melhor dizendo, "se a vida te der um limão, faça uma limonada".
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O próprio autor define assim sua obra, convidando à leitura:
"Este diário é um presente para o meu filho. Mas é um presente para mim e para você também. Com relatos iniciados na Páscoa de 2021, em meio ao avanço da pandemia e diante da expectativa da vacinação, abro as portas da minha casa para você. Coloque a máscara, lave as mãos ou use o álcool em gel, mantenha certo distanciamento, mas pode entrar. A minha casa é também a sua. Os meus sentimentos são os seus. O meu cansaço é o seu. As minhas alegrias são as suas. Este diário une todo mundo que sabe que a vida vale a pena. Às vezes, é verdade, dói um bocado, os dias assustam, mas sempre, sempre vale a pena."
Diego é natural de Teresina (PI), mas mudou-se com a família para Brasília ainda pequeno. É casado, tem duas enteadas e um filho. Acumula um punhado de prêmios e homenagens na carreira, como o Esso e o Líbero Badaró. Com o livro não seria diferente, é o que diz quem já teve a honra de se aventurar e se emocionar com a escrita de Amorim.
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Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde: "Este livro do Diego Amorim retrata um momento no qual cada um se reinventou, sofreu, viveu intensamente o drama da humanidade. Diego retrata a sociedade brasileira, na busca pelo equilíbrio entre a informação verdadeira e o papel de pai, homem, cidadão e jornalista. Muito bom".
Diogo Mainardi, jornalista e autor de A Queda: "A paternidade é a única maneira de sabotar a morte. A espécie já estaria extinta se não fosse assim. Diego Amorim, no diário que escreveu para seu filho, recém-nascido quando estourou a COVID, também fez isso: ele impediu a entrada da morte. Leia este livro. É um cordão sanitário contra a barbárie".
Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz: "A leitura desses dias aqui narrados nos remete a tantas outras leituras e registros de nossa própria memória, desde os mais remotos, e nos instiga a ler o próximo dia de Diego e seu filho, com a gula que estimula a melhor esperança".
Serviço:
Livro: "Filho de pandemia - Os 110 dias do diário de um pai no momento mais desafiador para qualquer família"
Autor: DIego Amorim
Editora: Autografia
Número de páginas: 157
Idioma: Português
* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.