E como diz o velho ditado: se a saúde começa pela boca, ninguém deveria adiar tanto a visita ao dentista, especialmente para a prevenção de doenças.
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Cuidar dos dentes de leite é fundamental na primeira infânciaCurso de Odontologia da Praça da Liberdade faz evento sobre câncer de bocaOdontologia é aplicada em tratamentos oncológicos na Santa Casa BHHora de parar: cinco hábitos comuns que prejudicam os dentesCampanha reforça importância da prevenção e controle de hepatites viraisTodas essas doenças terão uma forma de tratamento, se tratadas em um diagnóstico precoce. “Podendo acarretar outros tipos de procedimentos mais longos, doloridos, que poderá mexer com a disponibilidade de tempo, de orçamento, além de alterar as emoções do paciente”, alerta a professora. Tudo isso porque foi feito tardiamente, quando a saúde bucal já estava comprometida.
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Confira os cinco motivos para não deixar de fazer o checkup a cada seis meses:
1 - Limpeza odontológica
Somente a limpeza feita em consultório consegue eliminar todo o tártaro entre a gengiva e o dente. “Esse é o tártaro responsável pela perda óssea”, afirma a professora-doutora Rosely Cordon. Esse tipo de avaliação, segundo ela, só pode ser feito por um cirurgião-dentista. Identificando outros problemas, como doenças periodontais (gengivas) mais graves, ele vai encaminhar para outro profissional especializado.
2 - Tratamentos dentários
Depois do diagnóstico, é preciso se submeter aos tratamentos dentários adequados, que podem ser mais simples, rápidos, e baratos, ou serem complexos, longos e caros, a depender da frequência que o paciente visita o cirurgião-dentista.
Em casos quando há problemas específicos como sensibilidade dental, dentes quebrados ou tortos, coroas e próteses, os retornos devem ser mais frequentes para tratar e acompanhar o avanço do tratamento.
“Hoje, vemos um número cada vez maior de pessoas com menos de 40 anos que procuram o consultório dentário mais por estética. Estes pacientes normalmente apresentam problemas periodontais, bruxismo ou apertamento e de alinhamento dos dentes”, relata a especialista.
Segundo professora-doutora Rosely Cordon, neste caso, os pacientes são orientados primeiro a fazer o tratamento dentário para ter funcionalidade e, como consequência, a estética. E não o contrário.
Já os pacientes com mais de 40 anos tem maior incidência de cáries cervicais (próximo à gengiva), doenças periodontais, podendo levar a perda de dentes. “Esses pacientes estão mais preocupados com a sua saúde bucal e a qualidade de vida. Eles buscam soluções mais duradouras. A estética para eles é uma consequência”, admite.
3 - Prevenção de perda de dentes
Quando o paciente faz a prevenção em todas as faixas etárias, fazendo as visitas regulares ao dentista, consegue prevenir muitas doenças dentárias e da cavidade oral como um todo.
Assim, dificilmente vai desenvolver problemas mais sérios que podem levar a reabsorção óssea, gengivite ou até mesmo a periodontite que podem ocasionar à perda dos dentes.
Pessoas que sofrem de bruxismo costumam ter os dentes desgastados, por conta da pressão que faz nos dentes. Mas com a indicação de tratamento adequado também é possível reverter o problema, sem que isso leve a perda de dentes.
Pessoas que sofrem de bruxismo costumam ter os dentes desgastados, por conta da pressão que faz nos dentes. Mas com a indicação de tratamento adequado também é possível reverter o problema, sem que isso leve a perda de dentes.
4 - Prevenção de doenças
Com as visitas a cada seis meses ao consultório odontológico, o profissional consegue avaliar precocemente a condição temporomandibular, se o paciente sofre de bruxismo ou até mesmo se o desgaste pode ter outra origem.
Diversas condições como a articulação da boca (DTM), músculos da face e desgaste dos dentes e suas relações, por exemplo, com o bruxismo, apertamento e qualidade do sono, podem estar relacionados entre si e ao consumo de medicamentos e outras drogas.
“Com o histórico das avaliações feitas nas consultas a cada seis meses, o profissional pode ter indicativos de algum outro problema como diabetes, cardíaco e câncer, de modo precoce e que esteja ligado a boca e estruturas ao redor”, alerta Rosely Cordon.
Diversas condições como a articulação da boca (DTM), músculos da face e desgaste dos dentes e suas relações, por exemplo, com o bruxismo, apertamento e qualidade do sono, podem estar relacionados entre si e ao consumo de medicamentos e outras drogas.
“Com o histórico das avaliações feitas nas consultas a cada seis meses, o profissional pode ter indicativos de algum outro problema como diabetes, cardíaco e câncer, de modo precoce e que esteja ligado a boca e estruturas ao redor”, alerta Rosely Cordon.
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Dentre os exames pedidos pelo especialista estão o raio-X, que analisa principalmente os dentes e suas posições, estrutura óssea e suas patologias e seios paranasais.
A tomografia, que por meio de várias imagens, traz avaliação mais minuciosa e precisa de determinadas áreas como articulação temporomandibular e áreas de implantes dentários.
Outros exames também são importantes, como clínicos laboratoriais de sangue.
5 - Melhora da autoestima
As visitas regulares ao dentista também criam um vínculo de confiança entre profissional e paciente. Vendo os resultados satisfatórios, o sorriso aberto sem medo, sem o menor sinal de dor e de sofrimento, também eleva a autoestima de qualquer pessoa.
“Com os dentes bem cuidados, tanto no consultório como no seu dia a dia, o paciente está tratando tanto da saúde bucal como do corpo como um todo. Refletindo no nosso bem mais precioso: o sorriso fácil e sem medo”, finaliza a professora-doutora Rosely Cordon..