Jornal Estado de Minas

COVID-19

Macacos conseguem enfrentar segundo contato com o coronavírus, aponta pesquisa

Mapa informativo que mostra a situação de Minas Gerais com o COVID-19 (foto: Mapa informativo que mostra a situação de Minas Gerais com o COVID-19)
Segundo pesquisa publicada pelo periódico científico Science, macacos-rhesus, ao serem novamente infectados pelo novo coronavírus, apresentaram bons resultados quanto ao desenvolvimento de anticorpos. Mesmo expostos ao vírus pela segunda vez, os animais não demonstraram sinais concretos sobre a presença do vírus no organismo.




Os cientistas responsáveis pelo estudo recontaminaram os macacos 28 dias após a primeira infecção. Na segunda vez, anticorpos e células de defesa conseguiram atuar de modo mais contundente.

No Twitter, a editora de Ciências do Jornal da Universidade de São Paulo (USP), Luiza Caires, ressaltou a importância do estudo na busca por respostas sobre a imunização humana.

“Não é possível só com ela concluir que um ser humano que já teve COVID-19 uma vez não possa ser reinfectado. Outras evidências porém, apontam cada vez mais que há poucas chances que isso possa acontecer, ou seja, uma recontaminação deixar a pessoa novamente doente”, pontuou.

 Para o experimento, foram utilizados sete macacos-rhesus.