Segundo pesquisa publicada pelo periódico científico Science, macacos-rhesus, ao serem novamente infectados pelo novo coronavírus, apresentaram bons resultados quanto ao desenvolvimento de anticorpos. Mesmo expostos ao vírus pela segunda vez, os animais não demonstraram sinais concretos sobre a presença do vírus no organismo.
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Número de pessoas com anticorpos contra coronavírus intriga cientistasVeja em quais lugares o risco de contágio pelo novo coronavírus é maiorSegundo estudo, pacientes de coronavírus sem sintomas têm imunidade mais baixaEstudo diz que variante do coronavírus mais comum tem alto poder de infecçãoSegundo estudo, novo coronavírus circula no Brasil desde novembroNo Twitter, a editora de Ciências do Jornal da Universidade de São Paulo (USP), Luiza Caires, ressaltou a importância do estudo na busca por respostas sobre a imunização humana.
“Não é possível só com ela concluir que um ser humano que já teve COVID-19 uma vez não possa ser reinfectado. Outras evidências porém, apontam cada vez mais que há poucas chances que isso possa acontecer, ou seja, uma recontaminação deixar a pessoa novamente doente”, pontuou.
Para o experimento, foram utilizados sete macacos-rhesus.