%u26A1%u26A1%u26A1
%u2014 %u0420%u041E%u0421%u041A%u041E%u0421%u041C%u041E%u0421 (@roscosmos) March 20, 2021
%u041F%u0443%u0441%u043A %u0440%u0430%u043A%u0435%u0442%u044B-%u043D%u043E%u0441%u0438%u0442%u0435%u043B%u044F «%u0421%u043E%u044E%u0437-2.1%u0430» %u0441 %u0440%u0430%u0437%u0433%u043E%u043D%u043D%u044B%u043C %u0431%u043B%u043E%u043A%u043E%u043C «%u0424%u0440%u0435%u0433%u0430%u0442» %u0438 38 %u0438%u043D%u043E%u0441%u0442%u0440%u0430%u043D%u043D%u044B%u043C%u0438 %u043A%u043E%u0441%u043C%u0438%u0447%u0435%u0441%u043A%u0438%u043C%u0438 %u0430%u043F%u043F%u0430%u0440%u0430%u0442%u0430%u043C%u0438 %u043D%u0430 %u0431%u043E%u0440%u0442%u0443 %u0441 %u043A%u043E%u0441%u043C%u043E%u0434%u0440%u043E%u043C%u0430 %u0411%u0430%u0439%u043A%u043E%u043D%u0443%u0440 %u043F%u0435%u0440%u0435%u043D%u0435%u0441%u0435%u043D %u043D%u0430 %u0440%u0435%u0437%u0435%u0440%u0432%u043D%u0443%u044E %u0434%u0430%u0442%u0443.
%u041E %u0432%u0440%u0435%u043C%u0435%u043D%u0438 %u0441%u0442%u0430%u0440%u0442%u0430 %u0431%u0443%u0434%u0435%u0442 %u0441%u043E%u043E%u0431%u0449%u0435%u043D%u043E %u0434%u043E%u043F%u043E%u043B%u043D%u0438%u0442%u0435%u043B%u044C%u043D%u043E.#CAS500 pic.twitter.com/PfK2ZiPY0Q
O lançamento do foguete Soyuz-2.1A que levaria o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi adiado na madrugada deste sábado (20). A nova data provável de lançamento do foguete é neste domingo (21), às 9h07 (horário de Moscou) - 3h07 (horário de Brasília). O anúncio foi feito nas redes sociais da agência espacial russa Roscosmos.
"Esses atrasos são muito comuns. Anomalias climáticas ou outros eventos que podem influenciar no lançamento estão sempre sendo monitorados. É uma pena, mas o processo todo requer muita segurança", afirmou Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O evento deveria ter acontecido às 3h07 no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Ainda não há informações sobre a causa do adiamento. O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, foi entrevistado pela TV Brasil.
Sobre o NanoSatC-Br2
De dimensões modestas, o NanoSatC-Br2 pesa apenas 1,72 quilograma. Com 22 centímetros (cm) de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de profundidade, o satélite é menor que uma caixa de sapato. A principal missão do equipamento é monitorar a anomalia magnética do Atlântico Sul - fenômeno natural causado pelo desalinhamento do centro magnético da Terra em relação ao centro geográfico, característica que atrapalha a captação de imagens e transmissão de sinais eletromagnéticos numa determinada faixa do céu -, mas ele também servirá de ferramenta de pesquisa para estudantes de diversos campos: engenharia, aeronomia, geofísica e áreas afins.
O projeto é um esforço conjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O NanoSatC-Br2 ficará situado a cerca de 500 quilômetros de altitude - na camada da atmosfera chamada Ionosfera - e fará uma órbita polar héliossíncrona, ou seja, o NanoSatC-Br2 cruzará a circunferência entre Polo Norte e Polo Sul, mas sempre no mesmo ponto em relação ao Sol, em ciclos constantes.
O custo estimado do NanoSatC-Br2 - entre desenvolvimento, lançamento e operação - é de cerca de R$ 3 milhões, de acordo com João Villas Boas, professor da UFSM e um dos responsáveis pelo projeto.
O nanossatélite permitirá a capacitação de profissionais em diversos campos relacionados à ciência e tecnologia. "Os alunos vão ajudar na operação do nanossatélite. O contato principal é depois de o equipamento lançado. Eles vão obter os dados científicos que estão chegando à Terra. O fato de os alunos terem esse contato na graduação é fantástico porque eles conhecem como funcionam o mercado de satélite e todo o processo que envolve a fabricação e aquisição de equipamentos, lançamento e operação dele no espaço," afirmou o professor Eduardo Escobar Bürger, da UFSM.
Missão conjunta
O lançamento do NanoSatC-Br2 é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a AEB e a Roscosmos - a agência espacial russa. O satélite brasileiro é um dos 37 dispositivos que estão carregados no foguete Soyuz-2.1A que parte hoje da chamada "Cidade das Estrelas" no Cazaquistão. A missão envolve Brasil, Rússia e outros 16 países - a maior parceria aeroespacial internacional para lançamentos de satélite registrada até hoje.