O Hospital das Clínicas da UFMG, em parceria com a Rede Brasileira em Estudos da Covid-19 em Obstetrícia (Rebraco), liderada pela Unicamp, fará parte de um estudo sobre os impactos da COVID-19 na gestação, a convite da Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa engloba maternidades do Brasil e de outros países - como Argentina, Chile, Índia, Bangladesh, Irã e Quênia.
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Falha imunológica favorece covid graveAutotestes para COVID-19 chegam ao Brasil após o CarnavalDescoberto raro bebê de tubarão-fantasmaMortes por COVID-19 podem ser três vezes superiores a números oficiaisO intuito da pesquisa é identificar as principais complicações decorrentes da COVID para que estratégias de cuidado possam ser criadas.
Gestantes em pré-natal no HC-UFMG/Ebserh que aceitarem participar do projeto passarão por entrevistas e exames sorológicos que confirmam ou excluem a doença.
As voluntárias serão divididas em vacinadas (com e sem COVID) e não vacinadas (com e sem COVID) e acompanhadas durante toda a gestação. No parto, amostras de placenta, líquido amniótico e sangue do cordão umbilical serão coletadas e enviadas para a Faculdade de Farmácia da UFMG, que fará a análise do material.
O que já se sabe
O estudo ainda está em andamento, mas alguns levantamentos já foram feitos pelos pesquisadores. Já se sabe que a gestação aumenta as chances de a mulher desenvolver quadro grave da doença e o risco de partos prematuros ou de indicação de cesárea.
Por outro lado, acredita-se que a doença não causa malformação do bebê e que a transmissão vertical, da mãe para o feto, é uma raridade.
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