O projeto científico será desenvolvido pelo Grupo de Astrofísica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Observatório Nacional no Rio de Janeiro, com apoio extra da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
“Suprimindo a formação estelar"
O projeto “Suprimindo a formação estelar: desvendando ventos moleculares em núcleos ativos de galáxias" vai buscar entender melhor qual o impacto dos ventos de gás molecular e da radiação no entorno dos buracos negros no centro de três galáxias diferentes. Será possível observar detalhes, como o raio de distribuição do gás e como ele se move.
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Os pesquisadores também querem entender os motivos para a grande concentração de hidrogênio (H) presente nas três galáxias estudadas. É aí que entra o James Webb, pois a observação dessas moléculas só é possível com as imagens captadas pelo telescópio.
O telescópio James Webb
O James Webb é o radiotelescópio que pode observar o universo de modo infravermelho. Durante a transmissão ao vivo na terça-feira (12/7), realizada pela Nasa, foram divulgadas imagens bem nítidas e iluminadas sobre duas nebulosas (gigantes nuvens de poeira e gás que pairam no espaço), um aglomerado de galáxias e um grupo de cinco de galáxias a cerca de 290 milhões de anos-luz de distância.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata