Na noite desta quinta-feira (11/8), os amantes do céu noturno poderão contemplar a última superlua do ano, isso se as condições climáticas permitirem. Essa é a terceira vez que veremos o fenômeno em 2022.
Em junho, foi registrada a “superlua de morango” e, em julho, a “superlua dos cervos”, sendo essa a maior do ano. Nesta quinta, é a vez da “superlua de esturjão” iluminar os céus. O nome é uma referência à época em que o peixe esturjão pode ser visto em abundância nos lagos da América do Norte.
Em junho, foi registrada a “superlua de morango” e, em julho, a “superlua dos cervos”, sendo essa a maior do ano. Nesta quinta, é a vez da “superlua de esturjão” iluminar os céus. O nome é uma referência à época em que o peixe esturjão pode ser visto em abundância nos lagos da América do Norte.
Para observar a superlua, não é necessário algum tipo de instrumento especial, apenas que o céu esteja limpo ou com poucas nuvens.
O melhor horário para ver o fenômeno é quando a lua está surgindo no horizonte, no fim da tarde, mas, de acordo com o professor de física e membro do núcleo de astronomia do Espaço do Conhecimento da UFMG, Diógenes Pires, por se tratar de uma lua cheia, a superlua poderá ser vista durante toda a noite.
O que é uma superlua?
O termo superlua surgiu em 1979 com o astrólogo Richard Nolle e descreve o momento em que a lua está a 90% do perigeu, ou seja, seu ponto mais próximo atingido em relação à Terra. Quando isso acontece, a impressão que fica é que o satélite está maior e mais brilhante.
“Quando a Lua gira em torno da Terra, ela não gira em uma órbita circular. A órbita é quase uma elipse e a Terra está próxima dessa elipse, uma hora vamos estar perto dessa linha e em outra vamos estar longe”, explica Diógenes.
Segundo a Nasa, superluas também podem ser registradas durante o período da lua nova, mas não é possível observá-las, apenas quando essa passa na frente do sol e provoca um eclipse.
Chuva de meteoros
Entre a noite de sexta-feira (12/8) e madrugada de sábado (13/8), irá acontecer a chuva de meteoros perseidas, uma das maiores do ano. No entanto, como a lua ainda estará com um brilho intenso após ter atingido a fase cheia, o fenômeno pode não ser visto.
“Quando a Terra passa próxima da órbita do cometa entre o sol, ali se tem muitos detritos desse cometa que acabam entrando na nossa atmosfera. A chuva perseidas é muito bonita, mas devido à poluição luminosa, muitas vezes não pode ser vista”, completa Diógenes.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira