Eram objetos que só os mais abastados podiam se dar ao luxo de ter — e cuja perda provavelmente era motivo de revolta e decepção.
Acredita-se que os proprietários de cerca de 30 pedras semipreciosas primorosamente esculpidas tenham sentido isso na pele há cerca de 2 mil anos.
As relíquias foram encontradas por arqueólogos durante a escavação de um sítio arqueológico que abrigava termas romanas na cidade de Carlisle, no norte da Inglaterra, no Reino Unido.
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Acredita-se que elas foram originalmente cravadas em anéis de sinete que seus donos usavam durante os banhos públicos.
"São belas obras de arte em miniatura aproximadamente do ano de 200 d.C. Estavam coladas com cola vegetal, e com o calor e o suor das termas caíram dos anéis", explicou o arqueólogo Frank Giecco, que lidera as escavações realizadas perto da conhecida Muralha de Adriano.
Por fim, as pedras acabavam indo parar no esgoto, levadas pela água durante a limpeza das termas.
Para Giecco, é provável que os proprietários não se davam conta da perda até chegar em casa, uma vez que as pedras caíam dos anéis que geralmente ficavam em seus dedos (embora os arqueólogos também tenham encontrado um anel completo com a pedra esculpida durante as escavações).
Além das pedras semipreciosas, os arqueólogos descobriram mais de 700 objetos, entre moedas, armas e peças de cerâmica.
Nos ralos das termas, também havia vários grampos de cabelo em bom estado.
A expectativa é de que todas as peças sejam exibidas no Tullie House Museum & Art Gallery, em Carlisle.