Dos 976 melhores cientistas do mundo, 49 são pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O ranking internacional feito pela plataforma acadêmica “Researche.com” destaca os cientistas mineiros em 27 áreas.
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Por que a cor rosa não existe na físicaA onda de calor no mar que preocupa cientistasTemos que usar o melhor da ciência para preservar a Amazônia, diz diretor da NasaA descoberta que pode mudar a história das AméricasDe acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a posição de cada pesquisador é baseada no chamado Discipline H-index (D-index), que considera o número de artigos e quantidade de citações para cada disciplina examinada. Para fazer a seleção, foram combinados dados bibliométricos de várias fontes, incluindo OpenAlex e CrossRef.
Segundo a própria plataforma da “Research.com”, a iniciativa tem como objetivo inspirar acadêmicos, empresas e órgãos administrativos em todo o mundo a examinar para onde os principais especialistas estão indo. Além disso, o ranking serve como ferramenta para que “toda a comunidade científica conheça quem são os principais especialistas em áreas específicas de estudo, em diferentes países, ou mesmo dentro de instituições de pesquisa”.
Classificação da UFMG
Ente os 49 da UFMG, o professor Renato Lima Santos, da Escola de Veterinária, ocupa a posição 282 no mundo, na área de Ciência Animal e Veterinária. Ele é o quinto pesquisador mais bem ranqueado nesse campo no Brasil. Mauro Teixeira, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), está na posição 551, na classificação global, e é o segundo no Brasil no campo da Imunologia. Ado Jorio, do Instituto de Ciências Exatas (ICEx), aparece na 741ª posição mundial e é o segundo, entre os pesquisadores de instituições brasileiras, no campo da Ciência de Materiais.
Cientistas no Brasil
O Brasil recebe destaque na área de química, com 117 pesquisadores. Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), encabeça a lista no país, sendo o 1.208º colocado no ranking geral da disciplina.
A área de biologia e bioquímica vem em seguida, com 104 brasileiros entre os mais citados, seguida por ciência animal e veterinária (103 brasileiros), ecologia e evolução (95), ciência ambiental (59), neurociência (54), medicina (50), ciência de materiais (48) e microbiologia (46), entre outras.
Na plataforma também é possível visualizar o ranking geral de melhores cientistas divulgado em 2022, que considera todos os países e áreas do conhecimento.
Nenhum brasileiro figurou entre os mil cientistas com maior Índice H. Já no ranking que considera apenas cientistas mulheres há duas brasileiras: Maria Inês Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1ª colocada no país e 723ª no mundo), e Deborah Carvalho Malta, da Universidade Federal de Minas Gerais (2ª no país e 835ª no mundo).
O portal traz ainda rankings das melhores universidades (do mundo e de cada país), das melhores revistas científicas (por área do conhecimento) e das melhores conferências científicas (por área do conhecimento).