Em novembro de 2018, o ratinho mais amado do mundo fez 90 anos, assim como a namorada Minnie – ou melhor, mulher. Em 1933, Walt Disney confirmou que os dois eram casados, mas mantinham a união de forma “discreta” e limitada à “vida privada”. De fato, nenhum desenho mostrou o casório dos personagens. Ano passado, o casal foi assunto por causa de seu aniversário, recebendo muitas homenagens. Engana-se quem pensa que elas acabaram.
Todos os anos, a Disney homenageia Minnie em 22 de janeiro, encorajando as pessoas a se vestirem com bolinhas para celebrar a influência dela no Dia Nacional do Poá ou National Polka Dot Day. Quando o poá está na moda, como atualmente, a participação é ainda maior.
Musa de designers de moda e artistas, Minnie – que já tem sua estrela na Calçada da Fama – foi homenageada na terça-feira, em Nova York, com a apresentação de um novo trabalho de arte inspirado nela: a exposição The true original exhibition, que fica aberta até 10 de fevereiro.
Alake Shilling, pintora e ceramista residente em Los Angeles, conhecida por obras altamente texturizadas que usam elementos da natureza e memórias para produzir mundos de fábulas psicodélicas, criou a peça inspirada em Minnie exclusivamente para a exposição, que compõe a sala Burst in to color (Explosão de cores). A artista disse que a inspiração veio de seu amor por Silly symphony, da Disney. “Queria criar um desenho com a Minnie Mouse como foco, isso tinha o mesmo ritmo da animação”, revelou.
Para quem não sabe, a ideia de criar o ratinho surgiu enquanto Disney viajava de trem de Nova York para a Califórnia. Seu primeiro nome foi Mortimer, mas a mulher dele, Lily, convenceu-o a chamá-lo de Mickey. Porém, Walt não desistiu: Mortimer se transformou no rival do camundongo. A primeira aparição do charmoso ratinho foi no curta Steamboat Willie.
Em 1932, Walt Disney recebeu seu primeiro Oscar honorário pela criação de Mickey Mouse. Uma curiosidade: ele mesmo dublou o camundongo e até Minnie, de 1929 a 1946, quando Jimmy MacDonald assumiu a voz do personagem. O sucesso foi tanto que Mickey foi o primeiro personagem fictício a ter uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Isso ocorreu em 1978. Só 40 anos depois Minnie ganhou o seu espaço na famosa passarela.
Apesar de toda essa fofura e de nove décadas de paixão dos fãs pelas criações de Disney, não podemos negar: nesta época em que o virtual ganhou espaço, os parques de diversões mais lotados nos Estados Unidos são os da Universal, cheios de efeitos especiais. Mais especificamente, as atrações do Harry Potter, sucesso da literatura e do cinema.
Porém, de forma surpreendente, os parques da Disney, com toda poesia e tradição, continuam fervilhando. Sempre foram o grande chamarisco de público, os demais só surgiram porque seguiram o rastro do sucesso dos veteranos. E tudo isso baseado na dupla de ratinhos charmosos.
Quase centenário, o camundongo antropomórfico se mantém como um dos principais símbolos da cultura pop, espalhando sua personalidade por dezenas de filmes, séries, quadrinhos, games e mais. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)
Todos os anos, a Disney homenageia Minnie em 22 de janeiro, encorajando as pessoas a se vestirem com bolinhas para celebrar a influência dela no Dia Nacional do Poá ou National Polka Dot Day. Quando o poá está na moda, como atualmente, a participação é ainda maior.
Musa de designers de moda e artistas, Minnie – que já tem sua estrela na Calçada da Fama – foi homenageada na terça-feira, em Nova York, com a apresentação de um novo trabalho de arte inspirado nela: a exposição The true original exhibition, que fica aberta até 10 de fevereiro.
Alake Shilling, pintora e ceramista residente em Los Angeles, conhecida por obras altamente texturizadas que usam elementos da natureza e memórias para produzir mundos de fábulas psicodélicas, criou a peça inspirada em Minnie exclusivamente para a exposição, que compõe a sala Burst in to color (Explosão de cores). A artista disse que a inspiração veio de seu amor por Silly symphony, da Disney. “Queria criar um desenho com a Minnie Mouse como foco, isso tinha o mesmo ritmo da animação”, revelou.
Para quem não sabe, a ideia de criar o ratinho surgiu enquanto Disney viajava de trem de Nova York para a Califórnia. Seu primeiro nome foi Mortimer, mas a mulher dele, Lily, convenceu-o a chamá-lo de Mickey. Porém, Walt não desistiu: Mortimer se transformou no rival do camundongo. A primeira aparição do charmoso ratinho foi no curta Steamboat Willie.
Em 1932, Walt Disney recebeu seu primeiro Oscar honorário pela criação de Mickey Mouse. Uma curiosidade: ele mesmo dublou o camundongo e até Minnie, de 1929 a 1946, quando Jimmy MacDonald assumiu a voz do personagem. O sucesso foi tanto que Mickey foi o primeiro personagem fictício a ter uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Isso ocorreu em 1978. Só 40 anos depois Minnie ganhou o seu espaço na famosa passarela.
Apesar de toda essa fofura e de nove décadas de paixão dos fãs pelas criações de Disney, não podemos negar: nesta época em que o virtual ganhou espaço, os parques de diversões mais lotados nos Estados Unidos são os da Universal, cheios de efeitos especiais. Mais especificamente, as atrações do Harry Potter, sucesso da literatura e do cinema.
Porém, de forma surpreendente, os parques da Disney, com toda poesia e tradição, continuam fervilhando. Sempre foram o grande chamarisco de público, os demais só surgiram porque seguiram o rastro do sucesso dos veteranos. E tudo isso baseado na dupla de ratinhos charmosos.
Quase centenário, o camundongo antropomórfico se mantém como um dos principais símbolos da cultura pop, espalhando sua personalidade por dezenas de filmes, séries, quadrinhos, games e mais. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)