Carmina Burana, a famosa cantata de Carl Orff (1895-1982), foi composta a partir de 24 manuscritos de monges da Idade Média que exaltam o amor, sexo, bebida e a dança. A estreia da peça se deu em 1937. É uma das criações mais populares do autor alemão, sobretudo devido à abertura, O fortuna. Os textos profanos carregam traços picantes, irreverentes e até satíricos.
“Essa abertura já fez parte da trilha de filmes, é tocada em eventos, tornou-se um clássico. Tudo isso ajudou a cantata se tornar mais acessível”, diz Weberson Almeida, maestro do Coro Virtuosi. Neste domingo (24), o coral, que conta com 40 cantores líricos profissionais, volta a apresentar Carmina Burana no Grande Teatro do Sesc Palladium, ao lado do Grupo de Percussão da UFMG; dos solistas Daiana Melo (soprano), Evandro Rodofilo (tenor) e Pedro Viana (barítono); e dos pianistas Anderson Urias e Isei Corrêa.
A apresentação integra a série Concertos Virtuosi. A cantata tem clima épico e dramático, explica o regente, observando que a forma como foi escrita a aproxima dos dias de hoje. “Seja o texto ou as composições, tudo é intenso, denso.
Carmina Burana significa Canções de Beuern – referência a Benediktbeuern, município da Baviera alemã. Pela segunda vez, a cantata é encenada pelo Virtuosi. Em dezembro, o concerto lotou o Sesc Palladium.
“Os ingressos se esgotaram, foi um sucesso. O público gosta desse tipo de concerto e da musicalidade de Carl Orff. Sem contar os artistas de grande talento que estarão no palco.
CONCERTOS VIRTUOSI
Carmina Burana, de Carl Orff. Com Coro Virtuosi, Grupo de Percussão da UFMG e solistas convidados. Neste domingo (24), às 19h. Grande Teatro do Sesc Palladium. Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro. Plateia 1: R$ 90 (inteira), R$ 45 (meia) e R$ 36 (trabalhadores do comércio). Plateia 2: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 28.
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