– Tô começando a pensar que talvez fosse mais útil se cada um de vocês seguisse uma terapia separadamente – sugere Carlo.
– Você está querendo a gente? – questiona Renata.
– Não é isso que ele está sugerindo – interfere André.
– Desculpa, mas foi isso que entendi – responde ela.
– Vocês não acham que estão cristalizados em posições que se repetem na vida e aqui? – pergunta Carlo.
– O especialista é você – comenta Renata.
– Posso pedir para uma colega minha da clínica atender um de vocês – diz Carlo.
– Uma mulher? Com o André, nem pensar – afirma ela.
No consultório, o psicanalista Carlo Antonini (Emílio de Mello) atende um casal em crise: a restauradora Renata (Natália Lage) e o arquiteto André (Nicola Lama). A série Psi (HBO), criada e produzida pelo psicanalista Contardo Calligaris, aborda as paranoias dos tempos atuais. Na quarta temporada, com 10 episódios, cinco histórias diferentes se passam em São Paulo.
No capítulo Até que o crime nos separe, Renata e André, que fizeram análise juntos sob os cuidados de Carlo, passam a se tratar individualmente. Quando todos acham que o relacionamento do casal melhorou e a possessiva Renata está evoluindo, um assassinato muda o rumo da trama. Crimes patológicos, hipocondria delirante, síndrome de perseguição coletiva e delírios são temas de Psi.
Se na temporada anterior Carlo entra em crise depois de receber o diagnóstico de um possível câncer, agora acompanhamos a rotina do analista ao lado de Maria Clara (Liliana de Castro) no Abrigo, onde ambos conciliam a clínica particular com o atendimento de uma ONG.
Os novos episódios continuam focados em Carlo, dentro e fora do consultório. O elenco conta também com Marcelo Airoldi (padre Miguel), Paula Picarelli (Taís), Karen Menatti (Elisa) e Raul Barreto (Severino). Renata Becker volta a interpretar a moradora de rua Malu, que surgiu na terceira temporada e ganha destaque agora. A direção é de Caroline Leoni, Max Calligaris, Isabel Valiante e Fábio Mendonça.