(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Virada para o centro

Primeira edição do evento na gestão Alexandre Kalil será em 20/7 e 21/7 e terá atrações somente na Região Central de BH. Secretaria Municipal de Cultura terceirizou programação


postado em 24/04/2019 05:07

Os sertanejos Chitãozinho e Xororó se apresentam em palco da Virada Cultural 2015, na Pampulha(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
Os sertanejos Chitãozinho e Xororó se apresentam em palco da Virada Cultural 2015, na Pampulha (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)

Depois de quase três anos sem Virada Cultural, Belo Horizonte terá uma nova edição do evento nos próximos dias 20 (sábado) e 21 de julho (domingo). A previsão dos organizadores é que haja aproximadamente 400 atrações gratuitas na cidade, entre as 17h do dia 20 e as 17h do dia 21. A organização está a cargo do Instituto Periférico, organização da sociedade civil (OSC) selecionada via edital pela Secretaria Municipal de Cultura para organizar a Virada. A expectativa de público é de cerca de 500 mil pessoas.

Um total de 120 atrações deverão ser selecionadas por meio de edital específico de programação da Virada, que está aberto a inscrições até o próximo dia 12, no site www.viradacultural.pbh.gov.br/2019. Segundo comunicado divulgado ontem pela prefeitura, “a programação vai incluir arte urbana, música, dança, circo, cinema, teatro, programação infantil, stand up, artes visuais, literatura, fotografia, vídeo, arquitetura, moda, design, esporte de rua, arte digital, animação, games, gastronomia, cultura popular e performances”.

Em entrevista na tarde de ontem ao Estado de Minas, o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, afirmou que ainda não pode adiantar nomes, mas que “será boa parte com artistas mineiros e outros convidados de repercussão nacional”. Segundo ele, a preocupação da organização é “agradar a todos os gostos, todas as faixas etárias e todos os gêneros, com uma Virada muito aberta e plural”. Pela Lei Orçamentária Anual (LOA) do município, R$ 850 mil estão previstos como investimento público da prefeitura. O secretário confirmou o valor e disse que os responsáveis pela organização estão “correndo atrás de outros recursos e montando a estrutura de patrocínio”.

ÁREAS
As atividades selecionadas para as 24 horas da Virada serão distribuídas em um circuito formado por seis áreas principais no Hipercentro da capital: Aarão Reis (embaixo do viaduto), Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Praça Sete, Rua da Bahia com Avenida Santos Dumont, Rua Guaicurus e Rua Goiás. Além deles, espaços culturais parceiros também deverão ser usados. Diferentemente de edições passadas, não haverá programação em outras regionais de BH, além da Central.

“Todo o balanço feito por nós aponta que a Virada é um evento que deve ocorrer no Hipercentro. A dispersão territorial não é boa para ela. É um projeto de convivência, de direito à cidade. As pessoas que vão diariamente de casa para o trabalho e apenas passam por ali são convidadas pela prefeitura para desfrutar do Centro, contemplar seus prédios, grafites e monumentos, com uma boa programação artística e cultural”, afirma Juca Ferreira.

Esta será a quinta edição da Virada Cultural de BH. A primeira foi realizada em 2013, durante a gestão do então prefeito Márcio Lacerda (PSB). A última delas, em 2016, levou 580 mil pessoas às ruas da capital durante as 24 horas de programação cultural em diversos pontos da cidade. Durante a administração de Alexandre Kalil (PHS), iniciada em janeiro de 2017, o evento ainda não foi realizado. “Nós queríamos fazer uma boa Virada e não tínhamos recursos nem estrutura para fazê-la benfeita. Agora estamos em uma outra fase, que possibilita essa realização”, diz Juca.

Fundado em 1999, o Instituto Periférico, nome fantasia da Associação dos Amigos do Centro de Cultura Belo Horizonte (Amicult), se apresenta como uma entidade civil sem fins lucrativos de caráter cultural. Entre as realizações do grupo em Belo Horizonte – como apoiador, captador de recursos e gestor de projetos – estão o Festival de Arte Negra (2014 a 2017) e o FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (2009 a 2015). Caberá ao instituto, de acordo com o edital de seleção, fazer o planejamento completo da Virada Cultural, a pré-produção, produção, execução e articulação de parcerias.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)