Jornal Estado de Minas

Entre no presídio filipino que bombou com 'Thriller', de Michael Jackson

Livres na cadeia (Netflix) não é “série autoajuda”. Dirigido por Michele Josue, americana de origem filipina, o documentário inspirou-se no vídeo que trazia 1,5 mil detentos do presídio CPDRC, nas Filipinas, dançando Thriller, de Michael Jackson.




 
Em 2007, o balé viralizou na internet. Com cinco episódios de 29 a 37 minutos, a docussérie desglamouriza essa história ao expor a realidade da masmorra. Sob ataque de adversários, o governador da província de Cebu pôs no comando do CPDRC o ex-presidiário Marco Toral, condenado por tráfico de drogas e inocentado depois de recorrer da decisão.
 
A gestão heterodoxa desse “insider”, por vezes politicamente incorreta, é questionada pelo establishment. Mas, à sua maneira, Toral mantém a ordem, até que um preso foge no dia de visita. Não há santinhos na cadeia.
 
E nem monstros. Ao longo dos episódios, os presidiários Marlon, Evelyn, Rico, Lito e Jeffon vão nos conquistando, assim como o guarda Jessie. O coreógrafo Vince é um lutador. Vale a pena conhecê-los.