''Há um novo território a ser explorado. Ele vai trazer pessoas de volta às salas de exibição''
Ang Lee, diretor
Para Will Smith, os papéis representaram um desafio como poucos em sua carreira. “Deu um pouco de medo, porque os velhos truques não funcionam. Coisas que posso esconder em 24 quadros por segundo são impossíveis de disfarçar em 120 quadros por segundo. Com a câmera 3D, toda tomada é muito próxima, então dá para ver cada poro. Se você fingir um momento, todo o mundo vai ver.”
Ang Lee admite: não sabe ainda se seu experimento deu certo, mas houve um aprendizado em relação a Billy Lynn. “Ali foi minha primeira experiência com a cadência mais rápida, foi como se tivesse de trocar de religião”, contou. “Tive de me livrar de alguns velhos métodos de fazer cinema. Aqui, sei melhor o que estou fazendo. Também é um filme numa direção oposta, um artifício completo, uma história ficcional, de gênero. Queria que fosse bonito, estudamos muito como fazer a luz. Estou na missão de tentar descobrir uma nova estética no cinema digital, que é a dimensão com clareza. Dá para sonhar com clareza? Essa era a minha nova tarefa.”