Diante da lápide da mãe, a policial Michaela Stone (Melissa Roxburgh) faz um desabafo.
– Mãe, está tudo uma bagunça desde que voltamos. Era para termos um final feliz. Mas, depois de cinco anos e meio, não dá para continuar de onde paramos. Todos seguiram em frente, menos nós... Então, agora vamos recomeçar.
Mick, como é chamada pelos amigos e familiares, estava entre os 191 passageiros do voo 828 da Montego Air, que decolou em 7 de abril de 2013 da Jamaica com destino a Nova York. Após uma viagem turbulenta de pouco mais de três horas, a aeronave consegue aterrissar em segurança. Contudo, inexplicavelmente, quando descem do avião junto com a tripulação, os passageiros descobrem que se passaram cinco anos. É 4 de novembro de 2018. Ninguém a bordo envelheceu e todos estavam sendo considerados como mortos. Mas o mundo continuou a girar. Parentes morreram, esposas e maridos deram um novo rumo à vida, filhos cresceram.
Desde que estreou, não faltaram comparações com o fenômeno Lost (2004-2010), que tinha como eixo principal os sobreviventes de um voo que foram parar em uma ilha cheia de mistérios. Avião, números, conexões ocultas entre os passageiros e enigmas também fazem parte do enredo de Manifest, que tem direção de David Frankel (Marley e eu, O diabo veste Prada) e produção de Robert Zemeckis (De volta para o futuro). O elenco conta também com Josh Dallas, Jack Messina, Athena Karkanis, JR Ramirez, Luna Blaise e Parveen Kaur.