Jornal Estado de Minas

Antena

Luta histórica do sindicalismo brasileiro é retrata em filme

(foto: Luisa Bonin/divulgação )
Não toque em meu companheiro (foto), novo longa de Maria Augusta Ramos (O processo) chega nesta quarta-feira (15) às plataformas de streaming (NetNow, Oi Play, Vivo Play, FilmeFilme e Looke). O documentário reconstrói a luta histórica e de solidariedade do sindicalismo brasileiro, quando os trabalhadores da Caixa Econômica Federal se mobilizaram pela reintegração de 110 colegas demitidos injustamente após uma greve da categoria, pagando seus salários durante um ano até sua readmissão. Ao reencontrar esses trabalhadores hoje, o filme traça um paralelo entre os governos Fernando Collor de Mello (1990-1992) e o atual. “É fundamental contar essa história nesse momento pelo qual estamos passando no Brasil e no mundo, no tocante às relações de trabalho e nesse cenário de crescente redução de direitos”, declarou a diretora.



(foto: Dani Gurgel/DIVULGAÇÃO )

RENATO BORGHI
MEU SER ATOR

Nesta quarta-feira (15), dia em que a série Teatro #EmCasaComSesc completa dois meses no ar, Renato Borghi (foto) apresenta Meu ser ator, para o qual retirou da estante os grandes textos que marcaram seus 62 anos de carreira. Como um exercício de memória, ele se transporta para as épocas e ambientes que moldaram alguns dos maiores clássicos do teatro brasileiro. Além de resgatar trechos de obras de Gorki, Brecht, Oswald de Andrade, Shakespeare, Tchekhov e Beckett, Borghi também faz homenagem a seus colegas de palco e aos grandes mestres que guiaram sua trajetória, como Eugênio Kusnet e Madame Morineau.

LUIZ CARLOS LACERDA
75 ANOS

O cineasta Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, completa 75 anos neste mês e, a partir de hoje (15), sempre às quartas-feiras, às 23h45, o Canal Brasil exibe mostra com cinco longas e um curta do diretor, incluindo o inédito O que seria deste mundo sem paixão?. O título de abertura da mostra é Leila Diniz (1987). Na próxima quarta (22), será a vez do curta Nelson Filme – O trajeto do cinema independente no Brasil (1971) e, na sequência, o longa O princípio do prazer (1979). Já no dia 29 vai ao ar For all – O trampolim da vitória (1996). Em 5 de agosto, será exibido Introdução à música do sangue (2017). A estreia de O que seria deste mundo sem Paixão?  encerra a homenagem, em 12 de agosto.

Lives do dia

(foto: ubc/divulgação)

MÔNICA SALMASO

Mônica Salmaso (foto) é convidada da Orquestra Sesiminas Musicoop nesta quarta-feira (15), às 21h30, na live Dando corda, com apresentação do maestro Felipe Magalhães. No bate-papo, a cantora fala sobre a voz como instrumento musical e sobre os projetos futuros em período de isolamento social. A artista e a orquestra já se apresentaram juntos em agosto de 2018. Com o CD Alma lírica brasileira, com Teco Cardoso e Nelson Ayres, lançado pela Biscoito Fino em 2011, recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor cantora. Seu penúltimo álbum, Corpo de baile (2014), com músicas de Guinga e Paulo César Pinheiro, venceu duas categorias na mesma premiação – melhor cantora de MPB e melhor canção. A transmissão será pelo Instagram @orquestrasesiminasmusicoop.



(foto: Kleber Oliveira/DIVULGAÇÃO )

LEO JAIME

O cantor, compositor e ator Leo Jaime (foto) será entrevistado pelo músico e escritor Manno Góes, às 16h, na série de lives da União Brasileira de Compositores, criada para divulgar a campanha Juntos pela Música, com transmissão pelo Instagram (www.instagram.com/ubcmusica/. Na década de 1980, Leo Jaime emplacou vários hits nas rádios e fez trilhas sonoras para filmes e novelas. Entre seus principais trabalhos na carreira solo estão os álbuns Phodas, C e Sessão da tarde. O artista também integrou a formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Como ator, atuou em Bebê a bordo e Novo mundo, reprise da faixa das 18h da Globo.

(foto: ARQUIVO PESSOAL)

RASHID

Nesta quarta-feira (15), às 19h, tem abatida e a poesia das ruas em show do rapper Rashid (foto) na live Música #EmCasaComSesc, transmitida no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo. No repertório, músicas de seu mais recente trabalho, o álbum Tão real (2019). Com 13 anos de carreira, o músico não exita em mostrar a realidade das periferias em versos de cunho social, político e realista, enquanto explora diversas vertentes do rap e da música negra.

***

PAIXÃO PERIGOSA
NOVA SÉRIE

Estrelada por Maite Perroni, a série Desejo sombrio estreia nesta quarta-feira (15) na Netflix. A trama conta a história de Alma, uma professora de direito casada com o juiz Leonardo, que mente para ela. A vida do casal será impactada após um fatídico fim de semana em que a protagonista decide viver uma aventura extraconjugal com Darío Guerra, que é seu aluno na faculdade.



CARAVANA DA CULTURA
EDIÇÃO VIRTUAL

A edição virtual da Caravana da Cultura será realizada nesta quarta-feira (15), às 16h, pela Secretaria de Cultura de Belo Horizonte e a Fundação Municipal de Cultura. Em live, a equipe técnica da Diretoria de Fomento e Economia da Cultura apresentará e estará disponível para esclarecer dúvidas de empreendedores culturais sobre a inscrição de projetos nos dois editais lançados recentemente: o do Fundo Municipal de Cultura 2020 (destinado a projetos dos setores das artes visuais e design, circo, dança, literatura e leitura, música, patrimônio e teatro, além de propostas multisetoriais); e o BH nas Telas 2020 (destinado a projetos do setor audiovisual). Para participar, interessados devem se inscrever até as 13h de hoje, por meio do envio de um e-mail para rp.fmc@pbh.gov.br. O link de acesso à sala virtual será encaminhado em resposta ao e-mail.


JUNINHO IBITURUNA
NOVO ÁLBUM

Até, novo álbum independente do instrumentista mineiro Juninho Ibituruna (foto), está disponível em juninhoibituruna.bandcamp.com/www.twitch.tv/juninhoibituruna. Criado pelo músico entre março e junho passados, num estúdio caseiro improvisado em Napoli, na Itália, de onde o músico partiria para turnê europeia com a banda Xafu, os “poemas sonoros” contam com a colaboração musical do italiano Francesco Valente (Itália) e dos mineiros Pedro Ratton e Julio Mengueles. Os escritos e as vozes são de pessoas “espalhadas” pelo mundo, com quem o músico se relaciona afetivamente por meio da arte.