Jornal Estado de Minas

SÉRIE

'Arcanjo Renegado' exibe a 'guerra civil de fogo branco' no Rio de Janeiro

Quando Heitor Dhalia e André Godoi começaram a gravar a série Arcanjo renegado, imagens de bastidores vazaram. As pessoas acreditavam ver ali alguma ação policial verdadeira, que tomava o morro – no caso, o Complexo da Maré. Isso se deve à proximidade da ficção com a realidade. Recheada de emoção e ação, essa história, que vem sendo exibida pela Globo às quintas-feiras, também pode ser vista na Globoplay.





Renovada para uma segunda temporada, Arcanjo renegado traz a história de Mikhael (Marcello Melo Jr.), sargento do Bope. Perdeu o pai, também policial, vítima da violência, a mãe, de câncer, e o parceiro, morto em serviço. Ele era o marido de sua irmã Sarah (Erika Januza), que agora tem um filho com problemas para criar sozinha.

A atriz mineira revela que a morte do marido de Sarah, Rafael (Alex Nader), durante uma missão na favela, inicia a ação. “A partir desse fato, essa mulher terá de lidar com o irmão, que chega com desejo de vingança, mas é o único membro da família que restou, além do seu filho”, conta.

Começa assim uma reviravolta. Sarah parou de trabalhar e o marido sustentava a casa. Agora viúva, ela precisa se manter, o que talvez a leve “a sair do que para ela seria correto, ou não, para sustentar o filho”, diz Érika.

Heitor Dhalia acha importante retratar os diversos lados da complexa a situação do Rio. “A polícia é algoz e vítima ao mesmo tempo”, afirma. Para ele, o estado enfrenta “a guerra civil de fogo branco”. “A série traz a polícia, a imprensa, o crime, e tenta retratar a zona de conflito em mais um capítulo dessa guerra”, comenta. 




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