Em 27 e 28 de março, a Fórmula 1 inicia mais uma temporada, com o Grande Prêmio do Bahrein. Assim como nos últimos dois anos, a Netflix aproveita a semana que antecede a volta das corridas para lançar, nesta sexta-feira (19/3), mais uma temporada de “Drive to survive”, série documental que conta os bastidores do campeonato anterior.
A sequência de 10 episódios (cerca de 45 minutos cada) entra nos boxes e escritórios das equipes revelando um pouco do que está por trás da maior categoria automobilística do mundo. Porém, desta vez, pilotos, diretores, mecânicos e engenheiros têm de conviver com o ineditismo da pandemia da COVID-19.
O primeiro episódio mostra como às vésperas do GP da Austrália, em março de 2020, quando a doença já se espalhava pelo mundo, os envolvidos com a Fórmula 1 ainda lidavam com desconhecimento e descaso em relação ao novo coronavírus. A corrida foi cancelada poucos dias antes, quando integrantes de algumas equipes começaram a testar positivo. O campeonato ficou paralisado até julho.
Com calendário remodelado e corridas em países mais afetados pela pandemia excluídas, como o caso do GP do Brasil, o campeonato foi realizado tentando seguir os protocolos sanitários. Apesar do previsível domínio de Lewis Hamilton, campeão pela sétima vez, a disputa foi marcada por polêmicas.
Uma das principais foi a ascensão da equipe Racing Point, controlada pelo bilionário canadense Lawrence Stroll. O time é acusado de infringir regras no uso de tecnologias repassadas pela Mercedes.
O documentário traz a inserção da Fórmula 1 nos protestos contra o racismo, dos quais Lewis Hamilton foi protagonista. O impressionante acidente de Romain Grosjean, que sobreviveu depois de seu carro bater, se partir em dois e pegar fogo, é outro ponto de destaque.
“DRIVE TO SURVIVE”
. A partir desta sexta-feira (19/3)
. Netflix