Mineiro de Muzambinho, Tuca Oliveira prepara o segundo álbum, “Esse momento”, com canções repletas de amor e montanhas de Minas, além de praias e arranha-céus cariocas – afinal de contas, o compositor mora no Rio de Janeiro.
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“Sem perceber” chegou às plataformas em novembro. Já “Zamira”, canção dedicada à avó do músico, veio também com clipe.
“Sou artista independente, estou sempre compondo e a internet é o meu principal canal de divulgação. É uma construção diária, tijolo por tijolo”, explica.
No início, ele postava composições gravadas de forma caseira nas plataformas digitais. O primeiro CD, “As flores do começo”, lançado em 2018, foi viabilizado por financiamento coletivo.
“Comecei minha carreira aos 6 anos. Na época, fazia shows e era conhecido em Muzambinho como Juninho da Sanfona. Cheguei até a participar de programas de TV em rede nacional”, conta Tuca.
“Em 2012, as pessoas ouviram minhas primeiras músicas e passaram a pedir as cifras. Algumas queriam tocar as canções em casamentos, outras queriam aprendê-las para tocar nos barzinhos”, relembra, contabilizando cerca de 1 milhão de acessos na plataforma on-line SoundCloud.
“Em 2012, as pessoas ouviram minhas primeiras músicas e passaram a pedir as cifras. Algumas queriam tocar as canções em casamentos, outras queriam aprendê-las para tocar nos barzinhos”, relembra, contabilizando cerca de 1 milhão de acessos na plataforma on-line SoundCloud.
A estreia fonográfica, com “As flores do começo”, teve um padrinho importante: o instrumentista, produtor e compositor baiano Mu Carvalho, fundador do grupo A Cor do Som, produziu o disco do mineiro.
“Ficamos muito amigos, foi uma alegria imensa trabalhar com ele. É uma pessoa incrível, um ídolo, referência para mim. Mu sempre acreditou na minha capacidade”, diz Tuca.
Com 10 faixas, “Esse momento” marca nova fase da carreira do artista. “Agora é a sensação diferente de trazer algo totalmente novo, até mesmo para o público que me acompanha”, conclui.