A monja zen-budista Cláudia Dias Baptista de Souza, mais conhecida como Coen Roshi ou simplesmente Monja Coen, é a convidada de Marcelo Tas no “#Provoca” desta terça-feira (30/03), às 22h, na TV Cultura, com retransmissão na Rede Minas.
Na entrevista inédita, Monja fala sobre política, religião, drogas e casamento. Brasileira de ascendência portuguesa, é autora de diversos livros e missionária oficial da tradição Soto Shu, com sede no Japão. É, ainda, Primaz Fundadora da Comunidade Zen-Budista. Sobre sentir raiva, Coen diz: "Acho que a indignação, a raiva, faz parte da nossa natureza. O que devemos é não ser controlados pela raiva”.
Na entrevista inédita, Monja fala sobre política, religião, drogas e casamento. Brasileira de ascendência portuguesa, é autora de diversos livros e missionária oficial da tradição Soto Shu, com sede no Japão. É, ainda, Primaz Fundadora da Comunidade Zen-Budista. Sobre sentir raiva, Coen diz: "Acho que a indignação, a raiva, faz parte da nossa natureza. O que devemos é não ser controlados pela raiva”.
Para a budista, a indignação é a alavanca de transformação do mundo. “Quando vejo injustiças sociais, abusos de qualquer forma, é preciso que nós sintamos alguma coisa e nos manifestemos contra isso. Não é aceitar tudo e dizer que eu sou zen e está tudo bem. Tem coisas erradas, coisas impróprias, coisas que me incomodam e se elas me incomodaram, preciso me manifestar."
Quando perguntada por Tas se, por ser zen, deixa de sentir raivas "mais básicas", como de pernilongos, a Monja afirma: "Minirraquete (de matar pernilongos)? Que horror! Coitadinho do pernilongo. Há um motivo para existir pernilongo no mundo. Nós não somos o centro da vida. Nós, humanos, achamos que o mundo é pra nós e tem que ser do nosso jeito. Não, eu não mato, passo creminhos que afastam o pernilongo."