Inédita na TV aberta, a série “Em busca de Kardec”, estreia nesta quinta-feira (29/4), a partir das 23h, na TV Cultura. Dividida em oito episódios, a experiência documentada por Karim Akadiri Soumaïla, cineasta francês radicado no Brasil, traz uma abordagem filosófica em relação às pesquisas do educador francês, que foram divulgadas na França no século 19 e influenciaram o pensamento da época antes de se tornar circunscritas à religião espírita.
Na produção, Soumaïla – que é protagonista, diretor e roteirista do seriado – ressignifica o luto pela perda repentina de sua filha, Ifa, buscando um caminho espiritual. A história do personagem-narrador percorre a França, Suíça e Brasil e se entrelaça com entrevistados, historiadores, sociólogos, antropólogos, adeptos, lideranças e médiuns.
Na produção, Soumaïla – que é protagonista, diretor e roteirista do seriado – ressignifica o luto pela perda repentina de sua filha, Ifa, buscando um caminho espiritual. A história do personagem-narrador percorre a França, Suíça e Brasil e se entrelaça com entrevistados, historiadores, sociólogos, antropólogos, adeptos, lideranças e médiuns.
Em Paris, o cineasta descobre o interesse do poeta Victor Hugo pelas mesas girantes no século 19, após a morte da filha Léopoldine. Inicia sua caminhada no cemitério parisiense Père Lachaise, e vai conhecendo a fisionomia do fundador do espiritismo e de sua personalidade de educador, cujo nome de fato era Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869).
Já no Brasil, Soumaïla conhece o legado dos kardecistas, entre eles o médium Chico Xavier. Constata divergências entre diferentes correntes no país. O francês ainda dialoga com estudiosos do sincretismo afro-brasileiro, do candomblé e da umbanda para entender o enraizamento das filosofias pós-morte no país.
Já no Brasil, Soumaïla conhece o legado dos kardecistas, entre eles o médium Chico Xavier. Constata divergências entre diferentes correntes no país. O francês ainda dialoga com estudiosos do sincretismo afro-brasileiro, do candomblé e da umbanda para entender o enraizamento das filosofias pós-morte no país.
No episódio final, Karim Akadiri Soumaïla se depara com cartas e manuscritos de Allan Kardec, localizados em São Paulo. O acervo, que lança luzes sobre os primórdios do espiritismo, passa por digitalização e tradução para o português. O pesquisador paulista Silvino Canuto de Abreu (1892-1980) adquiriu esses manuscritos antes da Segunda Guerra Mundial, salvando-os dos nazistas que invadiram Paris. Os materiais estão sob tutela da Fundação Espírita André Luiz (Feal).