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Estado de Minas DISCO

Músico da Orquestra Mineira de Rock faz live no formato banquinho e violão

Guilherme Castro apresenta nesta quinta (03/06) o repertório de seu álbum 'Terroir', uma homenagem ao vinho. Ele produz a bebida artesanalmente


03/06/2021 04:00 - atualizado 02/06/2021 20:34

Guilherme Castro, integrante do Somba e da Orquestra Mineira de Rock, lança o álbum
Guilherme Castro, integrante do Somba e da Orquestra Mineira de Rock, lança o álbum "Terroir" (foto: PAULO VALLE/DIVULGAÇÃO)

Quando começou a pandemia da COVID-19, a Orquestra Mineira de Rock tinha 13 contratos fechados para shows. Nenhum deles foi a cabo, por razões óbvias. Em si mesma já uma aglomeração, pois conta com 13 integrantes, que chegam a 25 com a equipe técnica, o combo está parado desde então. Até mesmo lives, com todos juntos, são inviáveis.

Cada um dos integrantes tem se virado como pode. Compositor, arranjador e guitarrista da Orquestra e do Somba, Guilherme Castro lança nesta quinta-feira (3/6), em uma live no YouTube, o álbum solo “Terroir”. Para falar do conjunto de oito canções, é preciso abrir um parênteses para mencionar outra paixão do músico, o vinho.

Castro logo deixa claro que não é produtor de vinho, já que não tem vinhedo. “Mas desde 2010 eu faço todo o processo de vinificação. Compro, em geral em Três Corações, uns 40 quilos de uva e faço tudo em casa. São umas 40 garrafas por vez, mais para consumo próprio”, ele conta.

O álbum “Terroir” dialoga diretamente com isso. “O formato (voz e violão) vem bem em consequência da pandemia. Já que estamos todos em uma situação caseira, artesanal, escolhi coisas com as quais me identifico”, diz ele.

Não há inéditas. São seis canções do Somba e duas dos projetos solo de Castro, Fábula Rasa (a canção “Do olhar”) e Gastrophonic (“Infinito tempo”). “Nas lives que fiz, sempre pediam alguma coisa do Somba. Fui desenvolvendo os arranjos para violão.” O processo foi feito todo em seu estúdio caseiro, de forma bem solitária. “Minha ideia é de que este seja o primeiro volume de quatro ou cinco. O volume 2 já está praticamente gravado. Já o terceiro e o quarto terão canções inéditas.”

O álbum é aberto com “Velório”, canção em que Castro assume, como diz, um “sotaque roseano” para descrever um funeral no interior; “Trânsito” expõe, a partir de um engarrafamento, um momento de nostalgia do cantautor; “Mundo mió” dialoga com a atualidade – é aberta com o verso “tem tanta gente querendo matar o mundo”.

PÚBLICO AO LADO 
Na live, Castro vai apresentar o álbum na íntegra. “O disco foi pensado para ser uma produção mais simples, em que tudo fica muito amarrado ao vivo. É uma voz e um violão, sem sobreposição de instrumentos (o chamado overdub). Queria passar para o público a sensação de estar ao meu lado.”

Também professor de música da UEMG, Castro conta que, assim que a crise sanitária chegar ao fim, a Orquestra Mineira de Rock já tem um projeto pronto na manga. Um documentário sobre o grupo, fundado em 1999 pelos integrantes do Somba, Cartoon e Cálix, todos exímios instrumentistas, já está pronto. Foi gravado a partir do último show, “Brasil”, e acompanha a trajetória do combo.

“Terroir”
Álbum com oito faixas de Guilherme Castro. Disponível nas plataformas digitais. Nesta quinta (3/6), às 20h, ele faz live de lançamento em seu canal do YouTube (www.youtube.com/c/GuilhermeCastro)





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