Capazes de mexer com a imaginação das crianças, mas também dos adultos, os dinossauros são a grande atração do “Jurassic safari experience”. Adequado à realidade da pandemia, com o público permanecendo dentro dos carros durante todo o tempo, o espetáculo chega neste sábado (26/06) a Belo Horizonte, onde ficará em cartaz até 18 de julho. A proposta é proporcionar a imersão sensorial de espectadores de todas as idades no mundo pré-histórico.
A experiência começa com os participantes percorrendo, dentro do carro, a rota que exibe réplicas de dinossauros em tamanho real. São 25 espécies recriadas. Algumas com animatronics robotizados, outras comandadas por atores dentro das fantasias. É possível ver, e até interagir, com braquiossauro, estegossauro, anquilossauro, triceratops e até com o temido T-Rex.
ARENA
Ao final do percurso, os visitantes são direcionados ao espaço de estacionamento em frente à arena 360 graus, uma espécie de cine drive-in, para o início do show. A apresentação cênica conta a história de um grupo de cientistas que recriou dinossauros a partir do DNA de fósseis, assim como no famoso filme de Steven Spielberg, que se baseou no livro homônimo de Michael Crichton.O diretor artístico Diego Biaginni garante que o único ponto em comum com o blockbuster de Spielberg são os dinossauros, pois a abordagem do “Jurassic safari experience” tem seu próprio viés, mais lúdico e educativo, sem tensões.
“Depois que o público circula pelo safári, ele conhece, na arena, o personagem chamado Mike. O protagonista está no palco e é cercado pelos dinossauros, que surgem de todos os lados. Ele explica como era a vida na pré-história, fala sobre como aqueles animais viviam e se alimentavam, mas também sobre a importância de preservar o meio ambiente, economizar água e respeitar a natureza”, explica Biaginni.
Embora a aventura esteja ligada à ficção e à fantasia, o conteúdo do megashow tem supervisão do paleontólogo Bruno Gonçalves Augusta. Integrante do Laboratório de Paleontologia do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Bruno é especialista em ontogenia, morfometria e filogenia de répteis fósseis, além de coordenador-geral do Grupo CienciAção – Divulgação Científica. A ideia é garantir a conexão entre a experiência lúdica e a ciência.
Diego Biaginni informa que “Jurassic safari experience” foi concebido durante a pandemia, adotando o formato adequado às possibilidades sanitárias deste momento. “A grande sacada foi oferecer um safári dentro do carro. O veículo faz parte do espetáculo. Quando criamos o evento, a segurança foi um de nossos objetivos”, afirma.
O áudio da apresentação é acessado por meio de um canal FM, no rádio do automóvel. A compra de alimentos, bebidas e suvenires é feita pelo celular. O safári e a exibição do show duram 55 minutos.
IMAGINAÇÃO
Ao comentar a opção pelas criaturas pré-históricas, Biaginni cita o espaço que os dinossauros ocupam no universo infantojuvenil. “É algo que habita a imaginação das crianças. Ninguém nunca viu um dinossauro, a não ser nos filmes e desenhos. Isso mexe muito com a criatividade”, comenta.O diretor relata a alegria das crianças em ver de perto o T-Rex nas cidades por onde o espetáculo já passou. Antes de Belo Horizonte, a montagem foi apresentada no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre.
“JURASSIC SAFARI EXPERIENCE”
. Deste sábado (26/06) a 18 de julho, no estacionamento do Mineirão (Avenida Antônio Abrahão Caram, 1.001, São José, Pampulha). Classificação etária: livre.
. Quinta e sexta-feira, às 19h e 20h30. Sábado e domingo, às 11h30, 14h30, 17h30 e 19h. Sessões extras poderão ser abertas conforme a demanda.
. Ingressos: de R$ 160 a R$ 210 por veículo (máximo de quatro pessoas, com limite de 100 carros por sessão). À venda em www.jurassicsafari.com.br.