Jornal Estado de Minas

Confira nove séries apavorantes que retratam crimes brutais

Uma das investigações mais intrigantes da história do Brasil, o “Caso Evandro” voltou a ganhar repercussão nos últimos meses devido à série documental homônima produzida pelo Globoplay. Baseando-se no podcast do jornalista Ivan Mizanzuk, a produção traz, com detalhes, os horripilantes fatos do crime do menino de 6 anos, ocorrido em Guaratuba, litoral do Paraná, que chocou o país em 1992. A obra ainda aponta abusos graves do sistema Judiciário e da polícia.





O sucesso da série se dá muito pelo ganho de reconhecimento do gênero “crime” entre as produções documentais e fictícias. No catálogo das principais plataformas de streaming, é quase impossível fugir de alternativas que exploram casos brutais e apavorantes e a trajetória de serial killers. Confira a seguir algumas opções do gênero:

CASO EVANDRO (2021)

Lançada em meados de maio, a série do Globoplay ganhou episódio extra – o oitavo – na última quinta-feira (8/07) devido ao sucesso da produção. Intitulado de “Consequências”, o novo capítulo da história traz depoimentos exclusivos de importantes personagens envolvidos direta e indiretamente no caso. Em 1992, o desaparecimento e a morte de Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, em Guaratuba, interior do Paraná, chocaram o país. Não só pela brutalidade com que a criança foi assassinada, mas também pelos desdobramentos políticos e judiciários da investigação. Em julho daquele mesmo ano, sete pessoas foram presas e confessaram que usaram o menino em um ritual macabro, mas o caso ainda seguiu cheio de reviravoltas.
>> Disponível no Globoplay



“O DESAPARECIMENTO DE MADELEINE MCCANN” (2019)
(foto: Netflix/Divulgação)

Considerado pelo jornal inglês The Daily Telegraph como o desaparecimento mais reportado da história moderna, o caso de Madeleine McCann, uma menina de 3 anos que desapareceu durante uma viagem de família em Portugal, continua sendo um mistério até hoje. A série da Netflix explora tanto as investigações quanto a repercussão do caso na mídia e algumas das teorias levantadas.
>> Disponível na Netflix

MINDHUNTER (2017/2019)
(foto: Netflix/Divulgação)

Produzida pelo mestre do gênero criminal no cinema David Fincher, “Mindhunter” se inspira nos primeiros anos da unidade de psicologia criminal do FBI, na década de 1970. Os agentes Holden Ford e Bill Tench viajam todo o território americano para conduzir entrevistas com os serial killers mais famosos da história dos Estados Unidos, com o intuito de estudar suas histórias e prevenir crimes futuros. Embora a série seja uma obra de ficção, todos os criminosos entrevistados pelos agentes existiram na vida real. Entre eles estão Charles Manson, Ed Kemper, Jerry Brudos, David Berkowitz (“O filho de Sam”) e Dennis Lynn Rader (“BTK”).




>> Disponível na Netflix 

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL (2012/2020)
(foto: Netflix/Divulgação)

Com oito temporadas, “Investigação criminal” traz as histórias dos principais crimes brasileiros. Cada  episódio trata sobre um caso diferente, com entrevistas  e relatos jornalísticos e policiais. Entre eles,  destacam-se  o dos Richthofen, em que Suzane von Richthofen  foi condenada pelo assassinato dos próprios pais;  o dos Nardoni e o da menina Eloá.
>> Disponível no Amazon Prime Video

OS FILHOS DE SAM: LOUCURA E CONSPIRAÇÃO (2021)
(foto: Starzplay/Divulgação)

A série apresenta um dos serial killers retratados em “Mindhunter”, David Berkowitz. Atuando em Nova York, Berkowitz ficou conhecido como “filho de Sam” depois de ter confessado como escolhia suas vítimas a mando de um cachorro, que estaria possuído por um demônio chamado Sam. A produção, no entanto, se desenvolve para tratar sobre a história de um jornalista que acompanhou o caso e denuncia que Berkowitz não cometeu os crimes por conta própria. Sua investigação chega a ligar os assassinatos a um culto satânico e até mesmo a Charles Manson, um dos serial killers mais famosos do mundo.
>> Disponível na Netflix



THE ACT (2019)
(foto: Netflix/divulgação)

Baseada em fatos, esta série limitada conta a história de Gipsy Rose Blanchard e sua mãe, Dee Dee, que convenceu a filha e todos ao seu redor de que Gipsy sofria de uma doença grave. Após anos vivendo sob os abusos da mãe e confinada em uma cadeira de rodas, a menina descobre a verdade e vai aos poucos conquistando sua liberdade. A história e a revolta de Gipsy se acentuam gradualmente até que ela finalmente decide se livrar de sua mãe.




>>  Disponível no Starzplay



CONVERSANDO COM UM SERIAL KILLER: TED BUNDY (2019)
(foto: Netflix/divulgação)

Com mais de 100 horas de entrevistas, incluindo familiares, jornalistas, detetives e o próprio Ted Bundy no corredor a morte, essa minissérie documental analisa a mente e os passos de um dos mais notórios serial killers dos Estados Unidos. Desafiando o estereótipo com sua personalidade carismática e sua beleza, Ted Bundy se escondeu a olhos vistos enquanto cometia mais de 30 assassinatos brutais nos anos 1970.
>> Disponível na Netflix

DON'T F**K WITH CATS (2019)
(foto: Netflix/divulgação)

Muito criticada por parte do público, essa produção segue o desenrolar de um vídeo que viralizou nas redes sociais em 2010, no qual um homem chamado Luka Magnotta matou dois gatos sufocados com um aspirador. Com a repercussão do vídeo, o assassino começou a postar mais vídeos e crueldades até se envolver na morte e desmembramento do estudante chinês Lin Jun. As controvérsias acerca do documentário giram em torno da abordagem da Netflix, acusada de tratar o tema muitas vezes de forma insensível e de dar ao assassino a publicidade que ele buscava.
>> Disponível na Netflix

NIGHT STALKER (2019)

Traduzindo de forma literal, “Caçador da noite” conta a história de Richard Ramirez, que aterrorizou a cidade de Los Angeles na década de 1980. Contrariando a característica principal de serial killers, sem ter um padrão específico na hora de selecionar suas vítimas, Ramirez se tornou um dos assassinos em série mais difíceis de serem capturados. A produção acompanha a investigação policial para caçar o criminoso e como ela evitou que mais vidas fossem perdidas.
>> Disponível na Netflix

* Estagiário sob supervisão da subeditora Tetê Monteiroaa