Respeitável público! No picadeiro virtual do Festival Mundial do Circo, várias atrações chegam para divertir o público de casa. Há palhaço nacional e internacional, trapezistas, malabaristas, além de encenações e debates e o Globo da morte. Esta é a 20ª edição do evento, que, em decorrência da pandemia de COVID, se realiza de forma on-line e gratuita até o próximo domingo (25/07), na página oficial do festival.
Um evento para os que gostam de um espetáculo circense e todo o clima que envolve esse gênero, desde entrar embaixo da lona, comprar pipoca e apreciar os artistas, até compartilhar com a plateia o sonho que é mostrado no picadeiro. Transportar esse mundo para o universo digital foi um desafio para a produção, como relata Fernanda Vidigal, coordenadora do evento.
"Como criar um festival de artes cênicas mediado por tecnologia? Como aproximar o público do artista? Como provocar o arrepio na barriga ao ver um trapezista pela tela do computador? Como tirar gargalhadas das crianças com as trapalhadas dos palhaços? Foram muitas perguntas e muito diálogo também. Conversamos por muito tempo com artistas e realizadores de cultura do país para chegar a um formato interessante e instigante", diz.
O evento tem em sua programação 24 trabalhos de artistas do Brasil, Canadá, Espanha, França, Holanda e Uruguai. Pelo formato escolhido, as apresentações são gravadas. "Mas não se trata de assistir a um espetáculo gravado em um teatro ou em uma lona de circo", explica Fernanda. "Os trabalhos selecionados para esta edição foram aqueles que também utilizaram a linguagem audiovisual a seu favor, que se preocuparam com a estética e os recursos que o audiovisual oferece para compor o trabalho cênico de circo."
A organizadora explica que "o festival convidou o ilustrador Conrado Almada, que traduziu com maestria o universo circense e criou uma ‘cidade do circo’, suspensa por balões e dirigíveis. E é assim que o espectador entra nesse mundo de fantasia". (Agência Estado)