Katla é um vulcão situado no Sul da Islândia cujas erupções ocorrem em intervalos de 50 a 80 anos. É coberto parcialmente pela geleira Myrdalsjökull e se situa a leste da geleira Eyjafjallajökull. O povoado mais próximo se encontra ao Norte e se chama Vík í Myrdal.
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Além do abalo produzido por essa "ressurreição", o mecânico Pór (lê-se Thor, interpretado por Ingvar Sigurdsson), pai de Gríma e Ása, ainda precisa se haver com dois fantasmas do passado, ambos ligados à jovem Gunhild e a uma personagem que vem da Suécia para reencontrá-lo. Ela também se chama Gunhild, e é mãe do jovem Björn (Valter Skarsgard).
As investigações são lideradas pelo geó- logo Darri (Björn Thors). O delegado Gísli (Porsteinn Bachmann), envolvido em dramas pessoais com a esposa Magnea (Sólveig Arnarsdóttir), acaba sendo mais um antagonista do povoado do que um aliado nas elucidações. O espectador deve dar atenção especial a Bergrún (Guorún Gísladóttir). Depois de viajar pelo mundo, a dona do hotel Vík se dedica a rituais arcaicos. É um ponto cego da narrativa. Tem uma função oracular (fornece pistas sobre os enigmas).
Na história, o folclore adquire mais complexidade quando unido à ciência. Darri descobre que as entidades são "fabricadas" por um elemento (ou uma inteligência) extraterrestre ativado pelas erupções. O meio-fio entre natural e sobrenatural, entre crença e ciência, entre o vulcão Katla e o cosmos se esgarça e se torna cada vez mais tênue. (Estadão Conteúdo)
“KATLA”
A primeira temporada, com oito episódios, está disponível na Netflix