Vinculado à Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Palácio das Artes é o maior centro de formação, produção e difusão cultural de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina. O espaço ocupa uma área de 18 mil m², junto ao parque municipal Américo Renné Giannetti, no coração da cidade.
É sede da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais e da Cia. de Dança Palácio das Artes, além de abrigar o Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), com cursos básicos e profissionalizantes de artes visuais, dança, música, teatro e tecnologias da cena.
Outros espaços foram criados posteriormente, como o Cine Humberto Mauro (1978), o Teatro João Ceschiatti e a Galeria Arlinda Corrêa Lima (1984), a Sala Juvenal Dias (1993), a Galeria Genesco Murta (início da década de 1990) e a Galeria Mari’Stella Tristão (2016). Alguns desses espaços foram requalificados ao longo de 2017 e 2018, e outros foram criados, como a PQNA Galeria Pedro Moraleida e a Galeria Aberta Amilcar de Castro.
GRANDES NOMES
Pelos palcos do Palácio das Artes já passaram grandes nomes da arte mundial, como Grupo Corpo, Ballet Bolshoi, Ballet Nacional da China, Cia. Antônio Gades, Cia. de Dança Deborah Colker, Balé da Cidade de São Paulo, além de companhias clássicas e contemporâneas da Inglaterra, Estados Unidos, Japão e Israel, entre outras.
O Grande Teatro do Palácio das Artes recebeu artistas consagrados como Astor Piazzolla, B.B. King, Charles Aznavour, Madredeus, Mercedes Sosa, Miles Davis, Stanley Jordan e Montserrat Caballé. A música brasileira se fez presente em momentos marcantes com Caetano Veloso, Cartola, Chico Buarque, Elis Regina, Milton Nascimento, João Gilberto, Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Marisa Monte, Nana Caymmi, Toninho Horta, Nara Leão, Ney Matogrosso, Roberto Carlos e Tom Jobim, dentre outros.
Na cena teatral, Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Marieta Severo, Marília Pêra, Paulo Autran, Raul Cortez, Tônia Carrero e Grupo Galpão atuaram em peças marcantes, assim como Antunes Filho, Marília Pêra, Bob Wilson e Gabriel Vilela, como diretores. Também passaram pelo palco grandes escritores, como Adélia Prado, José Saramago e Raduan Nassar, além do fotógrafo Sebastião Salgado.
A Fundação Clóvis Salgado já montou mais de 80 óperas, incluindo grandes produções do gênero. “Aída”, “Norma”, “Carmen”, “O Guarani”, “Romeu e Julieta”, “La Bohème”, “La Traviata” e “Lucia di Lammermoor” são alguns exemplos.