Tudo o que conhecemos – da filosofia ao k-pop, das pirâmides do Egito a um prato de comida, de um grão de areia até todo o conhecimento já produzido pela humanidade – equivale, aproximadamente, a 4% de tudo que existe no universo. Os 96% restantes são compostos por matéria e energia escura, ou seja, sempre teremos mais coisas por conhecer. Partindo dessa premissa, Emicida e Evandro Fióti criaram a série documental “O enigma da energia escura", que estreia nesta quarta-feira (18/08), às 23h30, no GNT, e no GloboPlay. "Acho a metáfora do título fascinante. A ilusão de conhecimento é, na verdade, a maior inimiga dele. A falsa sensação de que já sabemos tudo nos deixa estagnados, presos, assim ficamos impossibilitados de avançar", declarou o rapper, que também é apresentador do programa.
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Cada episódio da série será comandado por Emicida de uma cabine espacial, que faz alusão direta à origem da cultura hip-hop, quando, nas festas de rua do Bronx, em Nova York, nos anos 1970, os DJs soltavam as músicas e os MCs versavam por cima dos instrumentais. Essa relação se dá devido à revolução que o rap causou no mercado da música. "Embora a gente parta de problemáticas a respeito da racialização dos seres humanos e das suas consequências na vida comum, não é uma série sobre o racismo. Eu diria que é um convite para que possamos compreender as raízes dessas problemáticas de maneira que possamos dar um destino diferente ao lugar em que vivemos", completou o cantor.