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Estado de Minas MÚSICA

Banda 14 Bis, finalmente!, vai comemorar seus 40 anos junto do público

'É muito bom voltar ao vivo', diz o baixista Magrão. Hoje (20/08) e sábado (21/08), grupo se apresenta no Palácio das Artes, com assentos reduzidos à metade


20/08/2021 04:00 - atualizado 20/08/2021 07:32

Cláudio Venturini, Magrão, Hely e Vermelho prometem surpresas, hits do 14 Bis e canções de amigos da banda (foto: 14 Bis/acervo)
Cláudio Venturini, Magrão, Hely e Vermelho prometem surpresas, hits do 14 Bis e canções de amigos da banda (foto: 14 Bis/acervo)

São mais de 40 anos de carreira, quase 3 mil shows, 11 discos de estúdio e cinco ao vivo, três DVDs e legítimo DNA mineiro. Para comemorar essa trajetória, nada melhor para a banda 14 Bis do que cantar ao vivo, diante da plateia, no palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
 
Nesta sexta-feira (20/08) e no sábado (21/08), o grupo reúne clássicos de sua carreira e canções de artistas que o influenciaram no show “14 Bis acústico ao vivo”. Devido ao protocolo sanitário imposto pela pandemia, 800 assentos serão disponibilizados por dia, 50% da capacidade da casa.

“Depois de um ano e meio dessa loucura, é muito bom voltar ao vivo, mesmo com público reduzido. Chegamos a fazer lives, mas simplesmente não é igual”, comenta Sérgio Magrão, baixista e vocalista. Há possibilidade de os shows serem transmitidos no canal da banda no YouTube, com ingressos a preços diferenciados, mas isso dependerá de acertos técnicos.

“MINEIROCA” 

O carioca Magrão, de 70 anos, conta que depois de conviver tanto tempo com os mineiros Flávio Venturini (fundador e parceiro da banda, em carreira solo desde 1989), Cláudio Venturini, Hely Rodrigues e Vermelho, já se sente parte da cultura de Minas. “Voltar ao Palácio das Artes é como voltar para casa”, afirma. “Já sou mineiroca.”

A nova turnê é especial por outro motivo. “Fizemos dezenas de shows no Palácio das Artes, mas agora vamos dividir uma comemoração com o local, que está celebrando seus 50 anos”, diz o baixista.

Na verdade, a coincidência das comemorações se deve à pandemia. Criado no final de 1979, o 14 Bis planejou a festa de suas quatro décadas para 2020, mas a COVID-19 impôs o adiamento da turnê presencial.

Em tantos anos de carreira, a banda nunca passou por dificuldades como agora na pandemia, revela Magrão. “Para o músico, não tem nada igual a se apresentar para os fãs. A gente fazia em média 70, 80 shows por ano, viajava para um monte de lugares. Agora, a gente morre de medo de pegar avião.” Além de lidar o impacto emocional e financeiro da pandemia, ele contraiu COVID-19.

Formada por Cláudio Venturini (guitarra e voz), Sérgio Magrão (baixo e voz), Vermelho (teclados e voz) e Hely Rodrigues (bateria), a banda contará com o pianista, tecladista e compositor Christiano Caldas, que tem acompanhado Milton Nascimento, Flávio Venturini e Beto Guedes, entre outros.

O repertório dos shows de hoje e amanhã, que vem sendo trabalhado desde 2018, foi aprimorado durante a quarentena. Com o auxílio do produtor Roberto Mohamed, a banda gravou 23 canções ao longo de 2018 e 2019. As faixas foram postadas nas plataformas de streaming em 2020, mas pela primeira vez serão tocadas ao vivo.

Entre as novidades, que não costumam ser apresentadas pela banda, estão “Vale do Pavão”, “Ciranda”, “Carrossel”, “A qualquer tempo” e “Pedra Menina”. Sucessos, claro, fazem parte do repertório – entre eles, “Bola de meia, bola de gude”, “Caçador de mim”, “Todo azul do mar”, “O sal da terra” e “Planeta sonho”.

O show contará também com canções de brasileiros e estrangeiros que influenciaram o 14 Bis. “Vermelho é mais da música erudita, da música clássica. O Cláudio Venturini é mais Jimi Hendrix, aquele rock ‘brabo’. Hely é jazz e grandes orquestras americanas. E eu sou uma misturada danada, cresci ouvindo Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga”, diz Magrão, revelando que surpresas foram preparadas para as duas noites.

*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

“14 BIS ACÚSTICO AO VIVO”
Nesta sexta-feira (20/08), às 20h, e sábado (21/08), às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Inteira: R$ 120 (plateia 1), R$ 100 (plateia 2) e R$ 80 (plateia superior), com meia-entrada na forma da lei. À venda na bilheteria e no site Eventim.


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