"Watts foi uma referência para mim, porque sempre jogou para a música e nunca teve a intenção de ser o protagonista. É emocionante ver as homenagens que estão fazendo a ele pelo mundo. Dizem que era o mais aplaudido da banda, talvez pelo seu jeito cool. É emocionante, mas é gratificante para a família e todos nós músicos que ele tenha sido um Charlie Watts"
Haroldo Ferretti, baterista do Skank
"Charlie Watts, em sua partida, deixa órfãos como eu. Gerações de herdeiros, não só da música, mas de toda a transgressão, criatividade, personalidade e ousadia que causaram incalculáveis efeitos colaterais na música que somos hoje. Não somos donos do tempo, mas quem fica sempre lamenta as grandes perdas"
Dudu Azevedo, baterista do Tianastácia
"Um ídolo de tanto tempo que parece um parente. Charlie era único no universo rock'n'roll, o equilíbrio da banda, o tempero da cozinha 'stoniana'. Não me preparei para esse momento, mesmo sabendo que a vida é assim. Um gentleman que mantinha a cozinha arrumada, assumindo pra si a 'responsa' daquela batida única que caracterizava o ritmo exclusivo. Agora, como as pedras vão rolar?"
Neném Godoy, baterista do It's Only Rolling Stones
"Por mais que esperemos, é sempre difícil ver a partida de um ídolo. Guardo as lembranças dos 26 shows dos Stones que assisti e fica o legado desse artista que encantava com sua elegância e originalidade. Em um show dos Stones, em Porto Alegre, em 2016, tive o privilégio de trocar meia-dúzia de palavras com Charlie Watts, no backstage."
Mateus Lopes, músico e empresário
"Hoje é um dia triste para a música. Não somente para o rock, mas pra todos os estilos. Charlie era uma referência, uma lenda, um ícone. Escreveu uma das páginas mais belas, numa trajetória incomparável. Por anos, toquei Stones e aprendi vendo a sua execução e detalhes. Triste sim, mas reconfortado por tudo que ele fez e registrou."
Ruy Montenegro, baterista
"Charlie Watts é sinônimo de originalidade e espontaneidade, tocando rock. É uma das minhas inspirações, pois sempre percebo nele uma forma livre, visceral e autêntica ao tocar. Fez e deixou muitas coisas ótimas para todos."
André "Limão" Queiroz, baterista
"Recebi a notícia triste da perda de um dos bateristas mais originais da música. Tinha um jeito único de tocar. Era quase que impossível tocar igual a Charlie Watts. Misturava o jazz com o rock e tinha uma peculiaridade de não tocar o chimbal junto com a caixa. Era a marca registrada desse grande baterista."
André Godoy, baterista da banda Cálix