O anúncio da transmissão de um programa de televisão com a premissa de ser uma competição entrem ativistas e cujo vencedor será aquele que tiver mais impacto nas redes sociais, causou polêmica neste final de semana nos Estados Unidos.
O programa, chamado "The Activist", vai ao ar na CBS em outubro, será co-produzido pela ONG Global Citizen e contará com estrelas como o cantor Usher, a atriz Priyanka Chopra e a dançarina Julianne Hough.
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"M.E.M.E da comédia" procura o humorista mais divertido do BrasilPenélope Cruz recebe prêmio de melhor atriz no Festival de VenezaGil, Elza Soares e BNegão fazem live a favor da causa indígenaReality 'do bem' provoca polêmica nos EUAO público seguirá os passos de "seis ativistas" em sua tentativa de "criar movimentos poderosos" e "trazer mudanças reais para uma das três causas globais de vital importância: saúde, educação e meio ambiente", especifica o site da rede.
Os candidatos "se enfrentarão em desafios" e seu "sucesso será medido pela recepção de suas postagens online, análise das mídias sociais e comentários dos apresentadores", continuou a CBS.
A final acontecerá paralelamente à cúpula do G20 em Roma no final de outubro, onde os ativistas iniciantes terão que buscar financiamento e "aumentar a conscientização sobre sua causa".
"Combinando filantropia e entretenimento, 'The Activist' é uma série revolucionária que inspirará os telespectadores", disse o vice-presidente da CBS, Jack Sussman, em um comunicado.
"Eles não poderiam dar seu dinheiro diretamente para causas militantes, em vez de transformar o ativismo em um jogo e contribuir para um 'prêmio'? Pessoas estão morrendo", tuitou a atriz feminista e ativista Jameela Jamil.
"Já é difícil lutar por causas. E também devemos dançar e cantar para muitos milionários enquanto eles decidem quem é digno de suas migalhas", denunciou Nabilah Islam, ativista americana e ex-candidata democrata ao parlamento da Geórgia.
"Este não é um reality show destinado a banalizar o ativismo", defendeu-se Global Citizen no site Deadline.
O objetivo é "mostrar a engenhosidade e dedicação" dos militantes e "tornar as suas causas ainda mais conhecidas", afirmou a ONG que luta contra a pobreza, pela preservação do meio ambiente e pela equidade.