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Estado de Minas AUDIOVISUAL

Atriz Polliana Aleixo encara novos desafios no streaming e no cinema

Carioca participa das séries 'El presidente' e 'The journey', além de estrear na comédia 'A sogra perfeita', ao lado de Cacau Protásio


19/09/2021 04:00 - atualizado 21/09/2021 13:23

Polliana Aleixo compara seu trabalho em 'El presidente' ao TCC exigido dos estudantes
Polliana Aleixo compara seu trabalho em 'El presidente' ao TCC exigido dos estudantes (foto: Maju Magalhães/divulgação)
A carreira da atriz Polliana Aleixo, de 25 anos, experimenta uma virada graças à “revolução do streaming” estimulada pela pandemia, fazendo com que produções do mercado audiovisual migrem, aos poucos, da TV para as plataformas pagas.

Neste semestre, a carioca estreia duas séries: a segunda temporada de “El presidente”, na plataforma Amazon Prime Video, e “The journey”, coprodução brasileira/norte-americana. Ela também faz parte do elenco da comédia “A sogra perfeita”, longa-metragem da Paris Filmes. A data de exinição dessas atrações ainda não foi divulgada.

PRINCESA

“Quando era mais nova, a gente estava muito restrita às novelas. Foi onde comecei, a minha escola. Mas com o boom da internet, muitas oportunidades apareceram. Para mim, essa transição foi bem natural”, comenta a atriz, que estreou aos 11 anos, ao lado de Renato Aragão, no especial “O segredo da princesa Lili” (Globo).

Já são 14 anos de carreira na televisão. Polliana ficou conhecida pelos papéis de Cecília, em “A vida da gente”, Maria Eunice, em “Tempos modernos”, Beatriz, em “Cheias de charme”, e Bárbara, em “Em família”, novelas da Globo. Na Record, fez os folhetins bíblicos “Jesus” e Gênesis”.

Durante a pandemia, a atriz passou cerca de quatro meses isolada no Uruguai, gravando “El presidente”, seriado sobre escândalos de corrupção no mundo do futebol e na Fifa. Polliana revela que ficou numa espécie de “bolha”, onde só a equipe de filmagem podia entrar.

A segunda temporada da série leva a assinatura do argentino Armando Bó, que ganhou o Oscar de Melhor roteiro por “Birdman”, há seis anos. Polliana faz o papel da filha de João Havelange, ex-presidente da Fifa.

“Quando acabaram as filmagens, parecia que eu tinha terminado um TCC (trabalho de conclusão de curso)”, brinca a atriz, revelando que aprendeu muito naquele set. O elenco cota com os brasileiros Eduardo Moscovis e Maria Fernanda Cândido, além do colombiano Andrés Parra no papel do cartola chileno Sergio Jadue, protagonista da primeira temporada.

“Ainda estou digerindo muita coisa, muito ansiosa para colocar em prática o que aprendi. De vez em quando, perguntava à Maria Fernanda sobre tudo o que tinha dúvida”, conta a fã da estrela brasileira, que faz o papel da mulher de Havelange.

“The journey” também representou um aprendizado especial. Essa produção “double shooting”, com cenas gravadas em inglês e português, exigiu versatilidade de Polliana.

“Foi um grande desafio, que me preparou bem para projetos internacionais”, comenta. Aprovada para o papel, pensou que teria apenas algumas falas em inglês. “Quando descobri que teria de gravar tudo em inglês, pensei: 'No que eu me meti?'.” Deu tudo certo.

Cacau Protásio quer Polliana Aleixo como nora no filme 'A sogra perfeita'
Cacau Protásio quer Polliana Aleixo como nora no filme 'A sogra perfeita' (foto: Paris Filmes/reprodução)

POLIGLOTA

Apesar de gravar em português as cenas de “El presidente”, Polliana era obrigada a se comunicar em inglês e espanhol com a equipe no set. “Tudo isso abriu muito a minha cabeça para aprender a trabalhar com outras línguas”, afirma ela.

Porém, é em bom português o papel de destaque da atriz na comédia “A sogra perfeita”, longa-metragem protagonizado por Cacau Protásio com estreia prevista para novembro, após adiamentos causados pela pandemia.

Dirigido por Cris D’Amato (“S.O.S mulheres ao mar” e “Confissões de adolescente”), o filme conta a história de Neide (Cacau Protásio), dona de um salão de beleza suburbano que “treina” a funcionária Cileia (Polliana) para se tornar a mulher de seu filho Fábio Júnior (Luiz Navarro), rapagão folgado que vive às custas da mãe.

“Uma característica do trabalho da Cris é que ela consegue passar por vários lugares com muita leveza. Nesse filme, ela trata muito a independência da mãe que já criou o filho e agora quer viver sua própria vida, o que acho muito empoderador”, conclui Polliana Aleixo.

* Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria


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