Omar Sy, protagonista da série "Lupin", sobre um ladrão francês, que se tornou um grande sucesso da Netflix, assinou um acordo para trabalhar na produção de filmes com a gigante de streaming por vários anos, informou a plataforma nessa terça-feira (12/10).
A estreia da série de mistério francesa é a terceira temporada mais assistida depois de "Round 6" e "Bridgerton", tendo cativado 76 milhões de espectadores em seu primeiro mês, segundo números da plataforma.
Um segundo pacote de episódios foi lançado em junho passado, com mais aventuras ansiosamente esperadas, baseadas nos romances do escritor Maurice Leblanc, do começo do século 20.
O acordo anunciado pela Netflix não especificou os termos financeiros ou projetos específicos que serão desenvolvidos com o ator, que deverá interpretar e produzir vários filmes.
Este é o primeiro acordo deste tipo que a Netflix assina com um artista francês, segundo a revista norte-americana Variety.
Sy disse que está "muito feliz por ter a oportunidade de estender esta relação" com a Netflix e elogiou sua "colaboração com artistas e sua paixão por trazer histórias únicas e diversas aos lares do mundo inteiro".
"Não vemos a hora de trabalhar com Omar e sua equipe, enquanto ele cresce como produtor e traz mais histórias e vozes únicas para a Netflix", disse em comunicado Gaelle Mareschi, diretora de filmes originais internacionais da plataforma na França.
Em "Lupin", Sy interpreta Assane Diop, um fã que usa o personagem de Lupin, extraído dos romances, em sua busca de vingança para o pai, acusado falsamente de roubo.
A combinação do protagonista carismático, cenários parisienses com o pano de fundo das relações raciais tornou a série o primeiro sucesso genuíno feito na França para a Netflix, que está investindo fortemente no país.
Sy, de 43 anos, saltou para a fama com "Os Intocáveis", antes de aparecer nos sucessos de Hollywood "X-Men: Dias de um futuro esquecido" e "Jurassic World".
No mês passado, foi o único francês incluído na lista das 100 pessoas mais influentes do planeta pela revista americana Time. (AFP)