Palestras, lançamentos de livros, contação de histórias e apresentações musicais fazem parte da agenda, assim como o contato – presencial – com escritores.
SORRISO
Logo na entrada, as máscaras não escondem o “sorriso nos olhos” das dezenas de pessoas que circulam por ali, onde são obrigatórios a medição da temperatura e o uso de álcool em gel. Tais medidas atestam o selo de “Evento Seguro” concedido ao evento pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
Ao percorrer os 15 estandes da feira, é possível notar os olhares curiosos das crianças que folheiam livros de capas coloridas expostos nas mesas e vitrines. A acolhedora estrutura com redes de balanço convida ao descanso.
Entretida com a leitura, a estudante Jasmim Paixão, de 18 anos, é também ilustradora de “A vila dos pequenos homens loucos”, livro do jornalista e escritor belo-horizontino Chico Mendonça exposto num dos estandes. Jasmim conta que o público jovem aumentou em relação a 2020. “Fico muito feliz de ver gente nova vindo para cá; ano passado, era um público mais velho”, comenta.
PAULA PIMENTA
Da poesia ao romance adolescente, a programação democrática da feira contempla todos os gêneros literários. Autora dos best-sellers “Minha vida fora de série” e “Fazendo meu filme”, a mineira Paula Pimenta, fenômeno da literatura juvenil brasileira, foi um dos destaques da Fliti.
Homenageada nesta edição, a escritora participou de uma roda de conversa sobre o desafio de levar obras literárias para as telas de cinema.
“Foi um longo caminho até aqui. Não fiquei de braços cruzados”, contou Paula, revelando que em breve vai lançar “Minha vida fora de série 5”.
“Há vinte anos, se me falassem que estaria aqui como homenageada, eu não acreditaria”, comentou.
Passaram pelo palco da Flit escritores conhecidos e também estreantes, como Ulisses Passarelli, autor de “Estação das crônicas: o santuário do Lenheiro”. Neste sábado (16/10), ele lançou seu livro ao lado da veterana Márcia Gomes, autora de “Palavras em mim”.
“As emoções estão todas aqui”, afirmou Ulisses, apontando para a sua obra. “Escrevo desde muito pequeno, tinha uma frustração enorme em não ter livro impresso e publicado.”
Até o fim da tarde deste sábado, a feira recebeu cerca de 2 mil pessoas. A expectativa, segundo a organização, é de, no domingo, superar o público de 3 mil pessoas que compareceram à Fliti em 2020.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria