A atriz Maitê Proença se apresentou de muletas neste sábado (20/11), no Cine Theatro Brasil Vallourec, com a peça 'O Pior de Mim'. Após uma salva de palmas a atriz se mostrou feliz em voltar ao teatro presencial. Apesar de a peça ser feita em formato híbrido, Maitê afirma ter sido "deprimente" e "péssimo' ter feito apresentações em lives, sem o público presente na plateia, durante a pandemia. 





   

Maitê ainda agradeceu a presença do público e brincou com a concorrência com o jogo entre Atlético e Juventude, no mesmo horário da peça. "Ainda tinha o jogo do Atlético, vocês ganharam?" Após a plateia responder positivamente, ela respirou aliviada: "Ai, que bom!"

 

A apresentação foi apontada entre as melhores de 2020 pelo jornal "O Globo", pelo portal Observatório do Teatro, e indicada ao Prêmio Arcanjo de Cultura. O evento que terá sua última exibição em Belo Horizonte no próximo domingo (21/11) conta com interpretação de libras. A programação é realizada em formato híbrido, e os ingressos presenciais estão disponíveis a R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada). Para assistir à transmissão, o valor é de R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada). Para ambos os formatos, a compra pode ser feita pelo site do teatro ou nas bilheterias. 

 

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a atriz mostra as muletas e diz: "Olha só a situação, viram que beleza. Arrembentei tudo, não está dando para pisar. Três semanas que eu tô assim e agora piorou. Tive que apelar para cortisona apesar de eu ser natureba total", contou.

 

 

Trajetória de vida

 

O formato digital da peça será transmitida pela plataforma Eventim: ao comprar o direito ao acesso digital, cada pessoa receberá um passe com um link de entrada diferente. Importante destacar que cada acesso digital dá direito a apenas um link válido. Trajetória de vida A peça conta a história de vida da atriz, desde a infância até os dias de hoje.





 

Ela faz, em cena, uma reflexão sobre como conturbada história familiar dela repercutiu na vida pessoal e na carreira, os eventuais bloqueios desenvolvidos e tudo que precisou fazer para se libertar. Na peça, é possível ver as circunstâncias que lhe foram impostas em cruzamento com as armadilhas que ela mesma se impôs para se defender: "Apresento a você a parte mais escondida de mim, aquela que nem eu tinha coragem de bisbilhotar. Mais do que nunca estamos de olho na vida do outro. Neste voyeurismo desenfreado, nos comparamos, para melhor compreendermos a nós mesmos. Não é assim? Venha espiar, eu deixo", conta Maitê Proença.

 

O evento faz parte da Mostra Cine Brasil de Teatro, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e apoio do Laboratório Hermes Pardini. (Com informações de Gabriela Leão Silva*)

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