“Cravos”, documentário de Marco Del Fiol sobre os conflitos entre três gerações de artistas da família do fotógrafo Cravo Neto, estreia nesta quinta-feira (25/11), com sessão às 14h, no Cine UNA Belas Artes. O escultor Mario Cravo Junior (1923-2018) e os fotógrafos Mario Cravo Neto (1947-2009) e Christian Cravo (1974) – avô, pai e neto – são os personagens do filme.
Christian é o fio condutor do enredo. O longa o acompanha em três grandes viagens pelo continente africano: Tanzânia (2012), Uganda (2013) e Namíbia (2014).
Durante 20 anos, a carreira do fotógrafo foi pautada pelo ser humano, mas três marcantes acontecimentos em sua vida o fizeram mudar o foco e voltar suas lentes para a natureza selvagem: a morte do pai, Cravo Neto; o terremoto no Haiti (país tema de seu livro “Jardins do éden”), em 2010, que matou vários de seus amigos; e a disputa familiar pelo destino do acervo de seu pai.
O filme explora toda a complexidade deste núcleo familiar a partir de entrevistas e um vasto e inédito acervo fotográfico e em vídeo da vida privada dos Cravos. Enquanto rodava o documentário, Del Fiol (“Espaço além – Marina Abramovic e o Brasil”), encontrou mais de 100 horas de gravações feitas por Cravo Neto. Incapaz de se separar da câmera, ele registrou conversas e brigas com os familiares, suas próprias exposições, viagens com os filhos, o casamento de Christian, o ateliê de seu pai em Salvador e suas experiências de iniciação no candomblé.
Entre a Bahia mítica das tradições religiosas e a África selvagem, o filme apresenta obras emblemáticas dos três artistas, seu rigor e radicalidade, as relações de poder e a imensa dificuldade em demonstrar afeto. “Os homens são o que são e não o que desejariam ser”, diz Cravo Junior.
Christian é o fio condutor do enredo. O longa o acompanha em três grandes viagens pelo continente africano: Tanzânia (2012), Uganda (2013) e Namíbia (2014).
Durante 20 anos, a carreira do fotógrafo foi pautada pelo ser humano, mas três marcantes acontecimentos em sua vida o fizeram mudar o foco e voltar suas lentes para a natureza selvagem: a morte do pai, Cravo Neto; o terremoto no Haiti (país tema de seu livro “Jardins do éden”), em 2010, que matou vários de seus amigos; e a disputa familiar pelo destino do acervo de seu pai.
O filme explora toda a complexidade deste núcleo familiar a partir de entrevistas e um vasto e inédito acervo fotográfico e em vídeo da vida privada dos Cravos. Enquanto rodava o documentário, Del Fiol (“Espaço além – Marina Abramovic e o Brasil”), encontrou mais de 100 horas de gravações feitas por Cravo Neto. Incapaz de se separar da câmera, ele registrou conversas e brigas com os familiares, suas próprias exposições, viagens com os filhos, o casamento de Christian, o ateliê de seu pai em Salvador e suas experiências de iniciação no candomblé.
Entre a Bahia mítica das tradições religiosas e a África selvagem, o filme apresenta obras emblemáticas dos três artistas, seu rigor e radicalidade, as relações de poder e a imensa dificuldade em demonstrar afeto. “Os homens são o que são e não o que desejariam ser”, diz Cravo Junior.