Tremedeira, ansiedade e agressividade são alguns dos sintomas físicos de uma crise de abstinência de drogas. Socialmente, o dependente poderá ter se afastado da família, perdido o emprego e simplesmente não se importar com mais nada, a não ser sua próxima dose. Este pacote pesado, tanto para quem enfrenta a dependência quanto para aqueles que o cercam, é apresentado em doses cavalares em “Dopesick”.
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Pois era tudo balela. O OxyContin viciava rapidamente. A história mistura fatos e personagens reais com alguma ficção. Indo e vindo no tempo (entre o final dos anos 1990 e o início dos 2000), a narrativa é contada a partir de três núcleos.
VÍTIMAS
Keaton é o Dr. Samuel Finnix, médico de uma pequena cidade mineradora dos Apalaches que concentra as primeiras vítimas. Persuadido por um ambicioso representante da Purdue, ele começa a tratar seus pacientes com a nova droga. Entre eles está a jovem Betsy (Kaitlyn Dever), que trabalha nas minas. Eventualmente, o próprio Finnix vai se viciar.
O segundo núcleo da série concentra-se em dois personagens reais, os procuradores assistentes Rick Mountcastle (Sarsgaard) e Randy Ramseyer (John Hoogenakker). No início quase inteiramente sozinhos, eles lutam para criar um processo contra a Purdue. Têm como colaboradora Bridget Meyer (Dawson), vice-diretora da Drug Enforcement Administration (DEA) e uma das poucas a atentarem para a catástrofe logo no começo.
Por fim, há o núcleo dos Sacklers, a família milionária que fundou a Purdue. O foco aqui é Richard Sackler (Stuhlbarg), o homem que tornou o OxyContin acessível para uso mais amplo. Misturando dramas pessoais, algumas sequências de tribunal e um quê de série de investigação, “Dopesick” mostra um retrato aterrador da dependência química e da busca insana pelo poder.
“DOPESICK”
Minissérie em oito episódios no Star . Seis já foram lançados – os demais estreiam nas próximas quartas (15/12 e 22/12)