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Estado de Minas CINEMA

Sundance se adapta à ômicron e adotará o formato híbrido

Festival começa em 20 de janeiro, com estreias de peso, como 'Jeen-yuhs: A Kanye trilogy', sobre o início da carreira do músico Kanye West


14/12/2021 04:00 - atualizado 14/12/2021 07:22

Kanye West canta ajoelhado, com o rosto abaixado, durante a cerimônia do Grammy em 2008, nos Estados Unidos
Documentário mostra como Kanye West se tornou astro da música (foto: Kevin Winter/AFP/10/08)
O Festival Sundance de Cinema, que começa em 20 de janeiro de 2022, terá sessões presenciais e virtuais pela primeira vez em sua história.

Cofundado pelo ator Robert Redford e baseado em Utah, no montanhoso Oeste dos EUA, Sundance apresenta o melhor do cinema independente, documentários e produções artísticas. Devido à pandemia, a edição de 2021, realizada em janeiro, adotou o formato on-line.

A diretora Tabitha Jackson informa que a próxima edição trabalhará com abordagem híbrida, devido ao avanço da variante ômicron. Haverá sessões presenciais e também debates on-line para cada filme, o que, segundo ela, deve “maximizar a flexibilidade” e, ao mesmo tempo, oferecer “o melhor de dois mundos”.

Entre os longas-metragens selecionados está “Jeen-yuhs: A Kanye trilogy”, documentário com mais de duas décadas de filmagens feitas por Clarence “Coodie” Simmons, amigo de longa data do músico Kanye West.

“Ele teve a visão de entender no que Kanye se tornaria e começou a gravar o filme desde o início (da carreira do músico)”, disse Kim Yutani, diretor de programação de Saundance. “Esse é um dos prazeres da produção, ver Kanye se tornar Kanye.”

Entre os documentários, vão estrear no festival “We need to talk about Cosby”, que aborda a queda em desgraça de Bill Cosby, e “The princess”, sobre a princesa Diana.

Dirigido por Amy Poehler, o perfil da estrela de “I love Lucy”, Lucille Ball, e seu marido, Desi Arnaz, intitulado “Lucy and Desi”, também será lançado em Salt Lake City.

Rory Kennedy, diretora indicada ao Oscar e filha de Robert F. Kennedy, aborda os erros que levaram aos acidentes do 737 Max que mataram 346 pessoas em “Downfall: The case against Boeing”.

Devido às preocupações com o coronavírus, muitos diretores usaram imagens de arquivo como base de seu trabalho. “A pandemia convidou as pessoas a olharem perto de casa”, disse Tabitha Jackson.

Kazuo Ishiguro, ganhador do Nobel de Literatura, escreveu o roteiro de “Living”, remake de “Ikiru”, do mestre japonês Akira Kurosawa, levado para a Londres dos anos 1950 e estrelado por Bill Nighy.

Michael K. Williams surge ao lado de John Boyega em “892”, história de um veterano de guerra americano levado a tomar medidas extremas e violentas quando se vê falido, prestes a morar na rua.

Emma Thompson é a estrela de “Good luck to you, Big Leo”, no papel da mulher de meia-idade que contrata um profissional do sexo.

Por sua vez, Lena Dunham, criadora de “Girls”, retorna à direção com “Sharp stick”, filme provocativo que se passa em Hollywood sobre o romance de uma garota de 26 anos  com o patrão, muito mais velho do que ela.


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