O documentário “Democracia manipulada”, produzido pela ARTE France e pela Capa Presse, traz uma análise minuciosa sobre os profissionais de big data que estudam o funcionamento dos algoritmos e usam para fins políticos e eleitorais os discursos de ódio comuns nas redes sociais. Mais que isso: os “engenheiros do caos” aprenderam a manipular esse sentimento para criar inimigos – como a imprensa e os imigrantes – e levar eleitores a se alinharem com políticos que se manifestam contra esses alvos.
O filme inédito, que vai ao ar nesta sexta-feira (17/12), às 23h, no Curta!, analisa os casos de Donald Trump, nos Estados Unidos; Matteo Salvini, na Itália; e de Jair Bolsonaro, no Brasil.
O filme inédito, que vai ao ar nesta sexta-feira (17/12), às 23h, no Curta!, analisa os casos de Donald Trump, nos Estados Unidos; Matteo Salvini, na Itália; e de Jair Bolsonaro, no Brasil.
Polêmicas são criadas e disseminadas no Facebook, YouTube, Twitter e WhatsApp. David Nemer, professor de comunicação da Universidade da Virgínia, analisa o uso do WhatsApp na política brasileira, considerado por ele fundamental nesse processo. “Por ser criptografado, torna-se plataforma fácil de se esconder e divulgar desinformações”, afirma.
Em seguida, o filme foca na importância do aplicativo na campanha presidencial de 2018 e na eleição de Jair Bolsonaro. Nemer detalha o esquema de criação e disseminação das fake news e denuncia a participação ativa de pessoas próximas do agora presidente. O documentário relembra que esse grupo ganhou o apelido de “gabinete do ódio”.
Em seguida, o filme foca na importância do aplicativo na campanha presidencial de 2018 e na eleição de Jair Bolsonaro. Nemer detalha o esquema de criação e disseminação das fake news e denuncia a participação ativa de pessoas próximas do agora presidente. O documentário relembra que esse grupo ganhou o apelido de “gabinete do ódio”.
Outra entrevistada é a jornalista Patrícia Campos Mello, autora do livro “A máquina do ódio”. Na época das eleições, ela descobriu e denunciou os procedimentos adotados pelo então candidato Jair Bolsonaro. Após a denúncia, ela foi difamada, perseguida e recebeu ameaças por parte da extrema-direita brasileira.
A produção ouviu também personalidades diretamente envolvidas nessa forma de fazer política por meio das redes sociais: de parlamentares acusados de manipulação, como o senador italiano Matteo Salvini, aos que foram vítimas de ataques, como a deputada brasileira Joice Hasselmann, antiga aliada de Bolsonaro.
A produção ouviu também personalidades diretamente envolvidas nessa forma de fazer política por meio das redes sociais: de parlamentares acusados de manipulação, como o senador italiano Matteo Salvini, aos que foram vítimas de ataques, como a deputada brasileira Joice Hasselmann, antiga aliada de Bolsonaro.