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Estado de Minas CINEMA

Mostra de Tiradentes divulga os sete filmes que disputarão o Troféu Barroco

Longas de Minas, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo abordam pandemia, imigração, desafios de comunidade da periferia e cotidiano na prisão


17/12/2021 04:00 - atualizado 17/12/2021 07:16

Diretor Adirley Queirós olha para a câmera, tendo ao fundo casas, ruas e prédios de Brasília
Destaque da cena independente do cinema nacional, o diretor Adirley Queirós será homenageado na mostra de Tiradentes (foto: Mostra de Tiradentes/divulgação)

Sete longas-metragens de Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo foram selecionados para concorrer ao principal prêmio da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que será realizada de 21 a 29 de janeiro de 2022. Com o tema Cinema em transição, o evento homenageará o goiano Adirley Queirós, destaque da cena independente do país e diretor de “Branco sai, preto fica” e “A cidade é uma só”.

“Bem-vindos de novo” (SP), “Maputo Nakurandza” (RJ-SP), “Seguindo todos os protocolos” (PE), “Sessão bruta” (MG), “Grade” (MG), “Panorama” (SP) e “A colônia” (CE) foram selecionados para a Mostra Aurora pelos curadores Francis Vogner dos Reis e Lila Foster. O anúncio foi feito pelo jornalista e crítico de cinema Marcelo Miranda, durante live. De acordo ele, trata-se de filmes independentes, “que saem um pouco do escopo de editais e leis”.

JAPÃO

“Bem-vindo de novo” é dirigido por Marcos Yoshi, que apresentou “Aos cuidados dela” na edição do festival de 2020. O documentário aborda a volta dos pais do cineasta para o Brasil após longa temporada trabalhando em fábricas no Japão, informou Lila Foster.

“Maputo Nakurandza”, da diretora Ariadine Zampaulo, foi rodado em Moçambique e traz pequenas narrativas em linguagem poética de personagens da cidade de Maputo. De acordo com a curadora, o pernambucano “Seguindo todos os protocolos”, de Fábio Leal, é uma resposta pessoal aos desafios trazidos pela pandemia. “Tem performance, tem dramaturgia e tem autorretrato”, contou Lila Foster.

O mineiro “Sessão bruta”, de As Talavistas e ela.ltda, mistura performance e depoimentos de um grupo de artistas. “Esse documentário está mais próximo de Andy Warhol e Paul Morrisey do que de documentários tradicionais”, explicou o curador Francis Vogner.

“Grade”, do estreante Lucas Andrade, é um filme de São João del-Rei que acompanha a dinâmica de uma prisão alternativa. Sua linguagem desafia as barreiras entre documentário e ficção.

Dirigido por Alexandre Wahrhaftig, veterano vencedor da Mostra Foco em Tiradentes, “Panorama” aborda especulação imobiliária, espaço urbano, memória e rap por meio da comunidade paulista Jardim Panorama.

O documentário cearense “A colônia”, dirigido por Virgínio Pinho e Mozart Freire, tem histórias paralelas envolvendo uma colônia de portadores de hanseníase prestes a fechar em Maracanaú (CE).

Os sete longas concorrerão ao Troféu Barroco. O restante da programação pode ser encontrada no site do festival (www.mostratiradentes.com.br).

*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria


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